O Ministério da Defesa russo indicou esta quinta-feira que os “capacetes azuis” das Nações Unidas voltaram a patrulhar a fronteira entre a Síria e a zona dos montes Golã ocupada por Israel pela primeira vez desde 2014. O coronel-general Sergei Rudskoy disse numa conferência de imprensa em Moscovo que os “capacetes azuis” da ONU, ajudados por forças russas, realizaram esta quinta-feira a sua primeira missão de patrulha na zona.

O anúncio foi feito no mesmo dia em que o exército israelita disse ter matado sete “agentes terroristas armados” que entraram no país através dos montes Golã. O porta-voz dos militares tenente-coronel Jonathan Conricus referiu que os homens armados foram detetados quando se aproximavam da fronteira na noite de quarta-feira e que um avião os atingiu quando tentavam atravessar uma barreira de segurança no lado israelita da fronteira.

Uma busca posterior da zona permitiu encontrar várias espingardas de assalto e explosivos, adiantou, indicando que os infiltrados seriam militantes do grupo extremista Estado Islâmico de acordo com uma avaliação preliminar.

A missão dos “capacetes azuis” tinha sido interrompida devido à violência da guerra civil na Síria, desencadeada em 2011 e que já causou mais de 500.000 mortos.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR