Cindy McCain, a mulher do senador e antigo candidato à presidência dos Estados Unidos John McCain, anunciou que quer abrir um think tank em homenagem ao marido, noticiou o USA Today: “O Instituto McCain de Liderança Internacional é agora minha casa e minha missão. Com o apoio das pessoas vamos prosseguir com o legado”, prometeu Cindy McCain, na mais expressiva declaração de imprensa desde a morte do políticio, há duas semanas.

No documento enviado ao USA Today, a mulher de John McCain acrescentou: “John McCain lutou pelos outros todos os dias da sua vida, quer estivesse vestido com um uniforme ou de pé no Senado dos Estados Unidos. Com o seu falecimento, a América entendeu que este é o tipo de liderança que queremos. Que este é o tipo de país que queremos ser. E agora cabe a nós — a todos nós — entrar na arena e lutar“.

De acordo com Cindy McCain, a criação de um think tank — neste caso, um círculo de reflexão onde os participantes pesquisam sobre políticas públicas — serve para realizar o desejo que John McCain tinha declarado antes de morrer: que o Instituto McCain, aberto com recurso aos 8,7 milhões de dólares doados durante a campanha eleitoral de 2008 e que não foram investidos, cumprisse a missão de “servir uma causa maior do que nós”.

Apesar desse desejo de John McCain, houve alturas em que o senador se afastou do Instituto. Isso aconteceu quando foi noticiado que o antigo candidato à presidência norte-americana — derrotado por Barack Obama — tinha recebido um milhão de dólares do governo da Arábia Saudita. Nessa altura, John McCain disse: “Tenho orgulho de o Instituto ter recebido o meu nome, mas não tenho nada a ver com isso”. Só mais tarde declarou não ter recebido dinheiro saudita.

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