A Dinamarca pretende banir para uma ilha remota requerentes de asilo cujos pedidos tenham sido rejeitados ou que tenham cadastro, indicou esta terça-feira um deputado de um partido apoiante do Governo dinamarquês.

Segundo Martin Henriksen, deputado do Partido Popular Dinamarquês, uma formação anti-imigração que apoia o Governo de centro-direita, a iniciativa do executivo “é um sinal para todo o mundo de que a Dinamarca não é atrativa” para migrantes.

Embora considerando que esse projeto do Governo pode representar uma violação do direito internacional, Henriksen acrescentou que o seu partido não “se importa de desafiar as convenções [internacionais]”.

A isolada ilha de Lindholm foi, até ao verão passado, um local de experiências laboratoriais do Instituto de Veterinária do Estado, que estava a investigar doenças animais contagiosas.

O plano, adotado na sexta-feira pelo Governo e pelo Partido Popular Dinamarquês — a garantirem ambos os 90 votos para obterem uma maioria -, consiste em descontaminar a ilha desabitada e criar instalações para migrantes para alojar cerca de 100 pessoas em 2021.

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