Carlos Tavares, atual chairman do banco Montepio, desvalorizou esta segunda-feira a multa dada pelo Banco de Portugal, diz o Jornal de Negócios. O gestor português frisa que a multa aplicada na semana passada no valor de 2,5 milhões de euros é um “problema do passado” e que “deve ficar lá atrás”, devendo-se agora “virar o foco para o presente e para o futuro”. As irregularidades que originara esta coima remontam ao período vai de 2009 a 2014.

E é mesmo para o futuro que Carlos Tavares olha neste momento. Segundo o chairman da instituição bancária, os erros cometidos num passado próximo não se irão repetir. Carlos Tavares diz que “o Montepio tem agora um sistema de controlo interno reforçado”, naquele que é um “modelo de gestão saudável” que leva o chairman a querer olhar apenas para o presente e para o futuro.

O Montepio não foi o único a ser punido pelo Banco de Portugal. Na quinta-feira passada, o Público e o Expresso avançaram que o organismo condenou também Tomás Correia a pagar 1,25 milhões de euros por ter quebrado regras de controlo interno enquanto estava à frente da gestão do banco. Também sete administradores executivos da equipa de Tomás Correia foram condenados, mas com penas mais baixas.

Tomás Correia diz que vai impugnar multa do Banco de Portugal

O Jornal de Negócios diz que o Montepio está agora a analisar se avançará ou não para recurso da multa atribuída. Caso avance, tudo indica que o fará de forma separada e independente de Tomás Correia, que, segundo o mesmo jornal, já terá decidido recorrer da pena.

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