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“Se não houvesse um guarda por cada preso, não havia visita”, conta a diretora do museu, Aida Rechena, ao Observador, “e as famílias não podiam entrar”
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“Se não houvesse um guarda por cada preso, não havia visita”, conta a diretora do museu, Aida Rechena, ao Observador, “e as famílias não podiam entrar”

DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

“Se não houvesse um guarda por cada preso, não havia visita”, conta a diretora do museu, Aida Rechena, ao Observador, “e as famílias não podiam entrar”

DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

Na Fortaleza de Peniche, uma visita guiada ao novo Museu Nacional Resistência e Liberdade: "Para que ninguém esqueça"

Inaugura no sábado, 27 de abril, no dia em que passam 50 anos da libertação dos presos políticos. A diretora do novo Museu Nacional Liberdade e Resistência mostra os corredores, a memória e o terror.

Os pesados portões abrem-se a 27 de abril, exatamente como há 50 anos. Porém, agora o desejo é entrar e não sair sofregamente da Fortaleza de Peniche, como aconteceu naquela madrugada de 1974, quando começaram a ser libertados os presos políticos.

“Nomeai um a um todos os nomes. Lutaram e resistiram. A liberdade guarda a sua memória nas muralhas desta fortaleza.”

A frase encabeça o mural que se encontra à direita, logo depois da entrada no recinto, e é de António Borges Coelho [historiador e poeta, preso político no Aljube e em Peniche]. “Abatino Luz Rocha, Abel Albino Garcia, Abel Augusto Abreu, Abel Augusto Neves, Abel Carlos Miguel…”, pode ler-se no início da lista gravada em placas cor de tijolo. A sequência prolonga-se por vários painéis e, até há bem pouco tempo, continha 2510 nomes, mas com a pesquisa recente descobriram-se muitos mais. Por isso, a última placa foi entretanto retirada para ser atualizada.

Quando o Museu Nacional Resistência e Liberdade for inaugurado no sábado, 27 de abril de 2024, estarão aqui as identidades dos 2626 homens que fazem parte daquela que foi prisão política entre 1934 e 1974.

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“Nomeai um a um todos os nomes. Lutaram e resistiram. A liberdade guarda a sua memória nas muralhas desta fortaleza”

DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

“É natural que se descubram mais à medida que se analisarem outros documentos”, afirma a diretora do museu, Aida Rechena. Para já, este é o devido reconhecimento e “a exigência de um dos presos que passou por aqui, o Borges Coelho, que acaba por ser o porta-voz de todos os presos que têm direito à nomeação”.

Esta zona é de acesso livre e prolonga-se por uma pequena ponte pedonal. Lá em baixo, a escada que dá acesso a uma praia minúscula e quase secreta transborda com um grupo de jovens que ouve a explicação da professora. O ambiente descontraído que se respira ali contrasta com o que se passava cá em cima quando os familiares vinham visitar os presos. Sacos de roupa e de comida eram revistados logo depois do portão de ferro, zona que acolhe agora a bilheteira, do lado esquerdo, e a entrada para o Parlatório, à direita. Era necessário apresentar um cartão de visita do preso, que atestava o parentesco, e além dos pertences, as pessoas eram meticulosamente examinadas. Nem as crianças escapavam. “O filho de um preso explicou-me que a memória mais vívida que tem são as mãos dos guardas a revistarem-no de cima a baixo. Mas não havia contacto ali, era desumano”, diz Aida Rechena.

“Fale mais alto! Só pode falar da sua família”

No Parlatório é possível entrar gratuitamente e circular na sala que se mantém praticamente intacta. Ali não havia qualquer contacto físico, impedido por um vidro onde nem sequer era permitido encostar as mãos. Cada familiar tinha de se sentar num banco (há 16 de cada lado da divisória), virando-se para a frente e olhando apenas para quem estava a visitar. Do lado de lá, igualmente sentado, desta vez num banco aparafusado ao chão, estava o preso, vigiado por um guarda logo atrás.

“Fale mais alto! Só pode falar da sua família” ou “Estrábica?! Tire os óculos! Não pode estar na visita a olhar para o lado” eram algumas das frases que os guardas gritavam constantemente na sala e que estão agora escritas nos vidros que se prolongam até ao teto.

As regras mudavam quase consoante o vento. Hoje podia ser permitida a foto, amanhã já não. Também não era possível que filhos visitassem os pais se estes não fossem casados com as mães e, por isso, aconteciam muitas vezes as cerimónias para oficializar a relação.

“Se não houvesse um guarda por cada preso, não havia visita”, conta Aida Rechena ao Observador, “e as famílias não podiam entrar”. Muitas, que já tinham feito um esforço enorme para se deslocarem até Peniche, ficavam desamparadas. Entravam então em ação os penichenses, que davam comida, dormida ou tabaco aos familiares, tomando conta de quem estava longe de casa, muitas vezes sem possibilidades financeiras para tal. Chegaram a existir colónias de férias para que os filhos dos detidos pudessem permanecer nas imediações para ver os pais. A devida homenagem é-lhes feita no espaço que se segue, a sala de entrada dos presos “ou a ‘sala de casamentos’, como lhe chamamos carinhosamente por aqui”, revela a diretora do museu.

Aqui aconteceram efetivamente alguns casamentos, como o do poeta António Borges Coelho com Isaura Borges Coelho, a 4 de janeiro de 1959. Deles há foto, mas de Domingos Abrantes e Conceição Matos, em 1969, já não foi permitido o registo. “A imagem que está aqui foi tirada no exterior da Fortaleza. Tem os familiares, os padrinhos e a noiva. A Conceição Matos ainda hoje se ri da foto do casamento sem o noivo.”

As diferentes zonas da antiga prisão do Estado Novo foram apresentadas numa visita guiada pela diretora do museu, Aida Rechena

DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

As regras mudavam quase consoante o vento. Hoje podia ser permitida a foto, amanhã já não. Também não era possível que filhos visitassem os pais se estes não fossem casados com as mães e, por isso, aconteciam muitas vezes as cerimónias para oficializar a relação.

Seguindo os passos da fuga

A partir daqui a entrada é paga. Os bilhetes custam 8€, mas há vários descontos em vigor. O Museu Nacional Resistência e Liberdade funciona de terça-feira a domingo, entre as 10h e as 18h mas, para assinalar a inauguração, estará aberto no domingo, 28 de abril, e na segunda-feira, 29. Além disso, a entrada é gratuita até dia 30. Há a possibilidade de visitas guiadas, solicitadas através de um formulário no site, e brevemente estará disponível um audioguia.

Dentro do edifício, o percurso começa no segundo piso, mais precisamente no Corredor da Fuga, na Ala de Alta Segurança do Bloco C, de onde dez presos conseguiram fugir a 3 de janeiro de 1960 — entre eles estava Álvaro Cunhal, posteriormente secretário-geral do Partido Comunista, além de Carlos Campos da Costa, Francisco Miguel Duarte, Francisco Martins Rodrigues, Guilherme Costa Carvalho, Jaime Serra, Joaquim Gomes, José Carlos, Pedro dos Santos Soares e Rogério Carvalho.

“Claro que tiveram a ajuda de um guarda. Se não, teria sido impossível.” Foi ele que destrancou os portões e guiou o grupo até à muralha que desceram com a ajuda de lençóis. À espera deles estavam vários carros com cúmplices que os levariam até casas clandestinas e eventualmente à fuga do país. “Consta que lá fora o guarda [José Alves] entrou em pânico, a pensar o que tinha feito à vida dele, mas não havia volta a dar, tinha de fugir com eles para não sofrer graves consequências.” Acabou por se instalar na Roménia, onde mais tarde se juntariam a mulher e as filhas, mas a vida não foi propriamente feliz, acabando por tornar-se alcoólico e suicidando-se anos mais tarde.

“Muitos presos referem o som dos apitos, que serviam para dar a ordem de acordar, de vestir, de comer, etc. Eram guiados pelo som, já que visualmente não tinham contacto com grande coisa. Recordam também o som dos barcos, das gaivotas, do vento e dos bastões a passarem pelas grades de ferro.”

Quanto às testemunhas da fuga, nas imediações da Fortaleza, todas viraram as costas, fazendo de conta que não tinham visto nada. “Sabiam que horas mais tarde teriam a PIDE à porta a interrogá-los e a virar tudo ao contrário. O que aconteceu, claro.”

Ironicamente, a fuga foi feita a partir da ala mais vigiada da prisão. Nas portas das celas individuais havia um “Olho de Judas”, um orifício redondo por onde os guardas podiam espreitar a qualquer momento. Os presos “partiam sempre do princípio que estavam a ser vigiados”. Lá dentro existia uma cama, onde era proibido sentar ou deitar durante o dia. Os homens passavam horas a caminhar de um lado para o outro naquele espaço onde até a luz do dia lhes era negada. As janelas estavam pintadas ou tinham vidro fosco para que fosse impossível o contacto com o exterior. À entrada, um armário para guardar os pertences, num canto da cela um balde para as necessidades e na outra parede uma mesa e uma cadeira — dependendo, mais uma vez, da vontade de quem mandava. Por vezes nem isso existia. Só saíam dos respetivos espaços individuais em três ocasiões: uma hora para almoçar, uma hora para jantar, uma hora para ir ao pátio.

“Muitos presos referem o som dos apitos, que serviam para dar a ordem de acordar, de vestir, de comer, etc. Eram guiados pelo som, já que visualmente não tinham contacto com grande coisa. Recordam também o som dos barcos, das gaivotas, do vento e dos bastões a passarem pelas grades de ferro.”

No pátio, um retângulo onde a única coisa que difere das gigantescas paredes brancas é o céu

DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

É um desses portões de ferro que dá acesso ao refeitório e à copa contígua. Por vezes podiam ler ou conversar. Outras vezes nada disso era possível. Num armário havia livros que requisitavam (todos selecionados após a devida censura) e mais de 700 foram preservados e estarão brevemente expostos.

O “Tozé de Chelas” e as “Raparigas MRPP”

O corredor termina numa escada que nos leva até à exposição de longa duração. Resistência e Liberdade divide-se em cinco temas, que vão além do que aconteceu em Peniche, uma vez que este é um museu nacional. Regime Fascista; Sistema Policial e Repressivo; Campo de Concentração do Tarrafal; Colonialismo e Guerra Colonial; e, por fim, Resistência em Todas as Frentes: é esta a viagem proposta numa sala propositadamente preta, representando os tempos negros de um regime fascista e opressivo. Em cada tema há mesas de luz e vitrines com informações, fotografias e documentos e, do lado esquerdo, nichos onde as temáticas são ainda mais desenvolvidas com recurso a vídeo e som.

No final desta sequência está uma sala mais resguardada, dedicada à clandestinidade, onde se explica, por exemplo, a importância das tipografias clandestinas, que permitiam imprimir mensagens importantes para espalhar. Do outro lado situa-se um auditório que terá projeções, quer de filmes, quer de entrevistas dos presos que por ali passaram. O fim de semana da inauguração conta com a exibição de uma nova cópia digital de A Fuga, de Luís Filipe Rocha (incluída no programa de restauro e recuperação FILMar, da Cinemateca), que acompanha o dirigente comunista António Dias Lourenço no seu julgamento no tribunal plenário, o espancamento pelos agentes da PIDE, as condições de prisão, a tortura psicológica e física, e a fuga solitária pelo mar, em 1954.

“Aqui tinham aquilo a que chamavam ‘o elevador’, que era um fio de pesca transparente com o qual faziam subir para as celas mensagens clandestinas. No canto do pátio havia também um tanque de lavar roupa, onde por vezes deixavam mensagens coladas com miolo de pão.”

O percurso faz-se depois em sentido contrário, passando pelas traseiras das mesas de luz, onde vários monitores com ecrãs touch apresentam uma data de documentos e memórias preciosas. Uma delas diz respeito a Herculana Carvalho, uma mulher cujo filho esteve preso no Tarrafal nos anos 40. A mãe conseguiu ir visitá-lo, fotografou os companheiros dele, regressou a Portugal e percorreu o país para distribuir as imagens pelas respetivas famílias. Essas mais de 200 fotos podem ser consultadas aqui.

A saída da sala preta dá acesso a uma escada embrulhada de vermelho, do teto ao chão: é o caminho para o 25 de Abril. Em baixo, o espaço tem projeções das fotos da libertação dos presos de Peniche, das capas de jornais desses dias históricos e de arquivos do 1.º de Maio. Logo a seguir, regressa-se à dura realidade do que se passava na Fortaleza de Peniche: as celas de castigo. Usadas sobretudo nos anos 60, são buracos sem qualquer privacidade ou luz, fechados entre três paredes de pedra e uma grade de ferro. Aqui ainda há inscrições sobreviventes como “Tozé de Chelas” ou “Raparigas MRPP”.

Como é que se ia parar aqui? Por tudo e por nada. Porém, mesmo com a possibilidade de as penas serem agravadas sem explicação ou de outros castigos, os presos revoltavam-se e faziam manifestações por melhores condições ou mais tempo de pátio. Com muito tempo para pensar, aprimoravam as formas de comunicar internamente e com o exterior sem serem apanhados: mensagens escondidas em molas de roupa escavadas, sapatos com salto falso ou maços com o tabaco encurtado para colocar recados no fundo.

“Muitos estavam aqui abandonados. As famílias não tinham sequer dinheiro para comer, quanto mais para virem visitá-los"

DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

A sala seguinte é dedicada à comunidade de Peniche. Na localidade havia um posto da PIDE e toda a gente tinha a noção de que podia ser interpelada ou interrogada a qualquer momento. Mesmo assim, existiam casas de resistência, por exemplo, e na parede estará um mapa com um roteiro de locais marcantes durante o Estado Novo. As memórias desses tempos foram recuperadas através de 31 entrevistas “à vizinha da frente, ao senhor do talho, aos habitantes de Peniche que viviam na sombra da cadeia”, explica Aida Rechena.

Na televisão, a Miss Portugal

Seguimos para o pátio, um retângulo onde a única coisa que difere das gigantescas paredes brancas é o céu, por onde de vez em quando passam gaivotas. “Aqui tinham aquilo a que chamavam ‘o elevador’, que era um fio de pesca transparente com o qual faziam subir para as celas mensagens clandestinas. No canto do pátio havia também um tanque de lavar roupa, onde por vezes deixavam mensagens coladas com miolo de pão.”

Entramos agora no Bloco B. No primeiro piso, as celas individuais (estas numeradas) estão todas abertas e assim vão permanecer para os visitantes poderem circular livremente. Nos restantes dois edifícios, além das celas individuais, havia também espaços coletivos. Os anos 60, com o aumento da contestação à Guerra Colonial, foram os de maior ocupação. Em 1964 havia 234 presos políticos, tendo esse número baixado para algumas dezenas aquando da libertação de 1974. Depois disso, o espaço serviu para os agentes da PIDE que estavam detidos e, em 1977, passou a ser centro de acolhimento para refugiados, tendo funcionado dessa forma até 1982. Dois anos mais tarde, a Fortaleza passou a acolher o Museu Nacional de Peniche.

Na parede estará um mapa com um roteiro de locais de Peniche marcantes durante o Estado Novo. As memórias desses tempos foram recuperadas através de 31 entrevistas “à vizinha da frente, ao senhor do talho, aos habitantes de Peniche que viviam na sombra da cadeia”.

Mais à frente existe aquele que é conhecido como o pátio da cisterna. Daqui é possível aceder à capela. Não que fosse muito utilizada pelos presos — a maioria era comunista e pouco ligada à religião — mas já ali estava desde os primórdios da construção. Depois de um ataque de corsários franceses em 1544, começaram as obras de fortificação de Peniche em 1557 e assim nasceria a Fortaleza.

A visita termina na loja e livraria, antes de estarmos de novo na rua. De frente para o mar, era por aqui que os presos faziam a caminhada até ao Parlatório, sendo este o único vislumbre de contacto com a vida fora das muralhas. Sempre encostados ao muro, o luxo durava apenas um minuto ou dois — e, isto, se fossem presos com visitas sequer.

“Muitos estavam aqui abandonados. As famílias não tinham sequer dinheiro para comer, quanto mais para virem visitá-los. Por isso foi criada a Comissão Nacional do Socorro aos Presos Políticos que contribuía com comida e roupa”, diz a diretora do museu.

Em 2019 a Fortaleza de Peniche recebeu a exposição Por Teu Livre Pensamento e inaugurou o Memorial aos Presos Políticos, que agora ganha mais nomes. 130 mil pessoas passaram pelo local. “Agora, ficaríamos muito felizes se recebêssemos 200 mil visitantes por ano. As pessoas na altura ficavam surpreendidas por não se pagar, portanto penso que o bilhete não será impeditivo”, garante Aida Rechena.

“Cuidar este espaço é essencial, porque é ele que vai falar pelos presos quando eles desaparecerem”

DIOGO VENTURA/OBSERVADOR

Na inauguração marcada para 27 de abril de 2024 são esperados alguns presos políticos que aqui viveram. “O momento será emotivo por vários motivos. Alguns choram em determinados locais, outros conseguem contar histórias com sentido de humor.”

Como, por exemplo, o episódio em que lutaram para ter uma televisão na prisão. Quando finalmente receberam o aparelho, desejando desesperadamente saber notícias do mundo exterior, tiveram apenas direito a ver a RTP, a preto e branco, e o primeiro programa foi a Miss Portugal.

“Eles dizem que ficaram indignados, queriam ver tudo menos aquilo, mas aguentaram até ao fim porque não queriam dar o gosto aos guardas de desistirem. Era assim com tudo.”

A missão do Museu Nacional Resistência e Liberdade é “investigar, preservar e comunicar a memória da Resistência ao regime fascista português, a partir dos testemunhos e experiências daqueles e daquelas que lutaram pela liberdade e pela democracia”. Porém, há um motivo mais profundo que faz a equipa encabeçada por Aida Rechena estar tão empolgada com o projeto. “Cuidar este espaço é essencial, para que ninguém esqueça, porque é ele que vai falar pelos presos quando eles desaparecerem.”

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