O juiz que preside ao julgamento do marroquino Tazi Abdesselam pelo crime de terrorismo decidiu adiar a leitura da sentença para dia 9 de julho, em vez do dia 2 como previsto, por causa da greve dos funcionários judiciais. O Ministério Público pediu, na última sessão, que ele seja condenado.

“Coincide com um dos dias de greve decretado pelos senhores funcionários judiciais. Assim sendo, por forma a evitar inúteis deslocações ao tribunal”, o juiz decidiu adiar a sessão.

Nesse mesmo dia começa também a instrução do processo dos adeptos do Sporting que invadiram a Academia de Alcochete, que ainda não arrancou por causa de três incidentes de recusa do juiz que foram sendo levantados nos últimos meses. Mas, até agora, os advogados ainda não terão sido notificados de qualquer alteração à data, uma vez que se trata de um ato urgente do processo em que a maior parte dos arguidos estão em prisão preventiva.

O Sindicato dos Funcionários Judiciais marcou uma greve nacional alternada de cinco dias para protestar pela forma como o Governo lhes vai integrar um suplemento de 10% no ordenado, considerando que se trata de “uma redução efetiva do vencimento”. A greve começou esta semana e só termina na próxima. Paralelamente também os magistrados do Ministério Público estão em greve.

Ministério Público pede condenação para marroquino acusado de terrorismo

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