Os cinco verões mais quentes na Europa desde que há registos foram todos nos últimos 15 anos, escreve a National Geographic. Esta contagem ainda não inclui o verão de 2019, que menos de duas semanas depois do seu início oficial já levou a temperaturas recorde em vários pontos do continente europeu.

De acordo com a National Geographic, olhando para os últimos 500 anos, os cinco verões mais quentes da Europa ocorreram nos últimos 15 anos — excluindo 2019. O pior ano foi o primeiro dessa contagem: 2003, levando à morte de mais de 70 mil pessoas. Em 2010, outra vaga de calor, a segunda pior, causou a morte de 56 mil pessoas só na Rússia.

O calor extremos já fez oito mortos em três países: dois em Espanha, dois em Itália e quatro em França.

Em França, a atual vaga de calor levou a uma temperatura recorde naquele país: 45,9 graus centígrados na aldeia de Gallargues-le-Montueux, no Sul de França, junto ao Mar Mediterrâneo. Em Espanha, este junho foi também o mais caloroso desde que há registos em Madrid e na Catalunha decorre um incêndio grandes proporções. Também na República Checa se bateu um recorde de temperaturas: numa aldeia no Norte da República Checa, Doksany, os termómetros bateram nos 38,9 graus. Na Suíça, mais de metade das estações metereológicas registaram também as temperaturas mais altas de sempre em junho. Também na Alemanha (máxima de 38,6) e na Polónia (máxima de 38,2) nunca tinha havido, desde que há registos, um mês de junho tão quente.

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Portugal escapou a esta caga de calor, que se dirigiu para a Europa vinda do Norte de África, mas que foi desviada do nosso país por causa do efeito tampão causado pela depressão estacionada no Atlântico, que é uma região de baixa pressão atmosférica.

Porque é que Portugal escapou à onda de calor que atingiu a Europa?