A presidência do Parlamento Europeu não deverá sair de Itália. Já são conhecidos os quatro candidatos à presidência do Parlamento Europeu: Ska Keller (Verdes), Sira Rego (GuE), Jan Zahradil (Conservadores e Reformistas) e o mais-que-favorito à vitória, o socialista David-Maria Sassoli. O PPE — a família política mais representada no hemiciclo europeu — não apresenta candidato, o que prova que há um acordo (não divulgado publicamente) para que o primeiro o presidente nos primeiros dois anos e meio seja socialista (David-Maria Sassoli) e o segundo seja do PPE (Manfred Weber, embora até 2022 muita água corra debaixo da ponte).

Depois de duras negociações, o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, anunciou que os 28 (27, uma vez que o Reino Unido se manteve passivo) chegaram a acordo para quatro cargos de topo: Ursula Von Der Leyen (presidente da comissão, do PPE), Charles Michel (presidente do Conselho, dos Liberais), Christine Lagarde (futura presidente do BCE) e Josep Borrell (Alto Representante para a Política Externa, também socialista).

Já há acordo para distribuição de cargos de topo da UE. Costa admite “desilusão dos socialistas”

Donald Tusk não anunciou oficialmente qual o cargo do Parlamento Europeu para não melindrar a autonomia do Parlamento, mas há um acordo entre PPE-Libeirais-S&D para que o presidente do Parlamento Europeu nos primeiros dois anos e meio de mandato seja o socialista David Sassoli e na segunda metade do mandato seja Manfred Weber.

Os três partidos juntos (154 do S&D, 182 do PPE e 108 dos Liberais) atingem uma esmagadora maioria de 444 eurodeputados num universo de 571 deputados.

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