Um militar da GNR, de 52 anos, ficou ferido na sequência de uma perseguição policial em Cuba, no Alentejo. O suspeito, de nacionalidade moldava, estava alcoolizado e acabou por ser detido. Foi presente a tribunal na manhã desta quinta-feira e foi punido com três anos de pena suspensa.

Por volta das 22 horas desta quarta-feira, o suspeito circulava a alta velocidade, procedendo a “manobras perigosas”, detalhou ao Observador fonte da GNR. As autoridades foram alertadas e deslocaram-se ao local, mas a viatura colocou-se em fuga, não obedecendo aos sinais de paragem. Durante a perseguição, o suspeito despistou-se contra uma árvore.

Quando um dos militares tentou abordá-lo, o suspeito fez marcha-atrás e “entalou o militar contra a porta da viatura da GNR”. A vítima, de 52 anos, foi transportada para o Hospital de Beja, mas já teve alta. “Ficou com as costas negras e arranhadas, e queixa-se de dores na anca”.

O suspeito, “com cerca de 30 anos”, acusou uma taxa de álcool no sangue superior duas gramas/litro.

“Agressões a militares estão a aumentar”

António Barreira, coordenador da delegação sul da Associação dos Profissionais da Guarda (APG), diz ao Observador que as “agressões a militares em serviço estão a aumentar”. E lamenta que os polícias ainda não tenham sido reconhecidos pelo Governo como uma profissão de risco. “É revoltante um cidadão chamar a GNR porque tem um problema e a patrulha chegar ao local e ser agredida”, nota, acrescentando que, apesar de as agressões a agentes da autoridade serem um crime público, “as penas aplicadas não são dissuasoras”.

[Notícia atualizada às 19h02 com informação da pena aplicada]

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