A confiança dos consumidores aumentou em setembro pelo sexto mês consecutivo, enquanto o indicador de clima económico caiu, após ter estabilizado em agosto, divulgou esta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

O indicador de confiança dos consumidores aumentou nos últimos seis meses, contrariando o movimento descendente observado desde junho de 2018”, indica o INE.

A confiança dos consumidores melhorou de -7,6 pontos em agosto para -7,1 em setembro, o que resultou, segundo o INE, “do contributo positivo de todas as componentes, perspetivas relativas à realização de compras importantes e à situação económica do país, e opiniões e expectativas sobre a evolução futura da situação financeira do agregado familiar, em particular no primeiro caso”.

Já o indicador de clima económico que resulta do inquérito às empresas diminuiu em setembro para 2,2 pontos, após ter estabilizado em agosto nos 2,3 pontos. Em setembro, os indicadores de confiança diminuíram na indústria transformadora, na construção e obras públicas e nos serviços, tendo aumentado no comércio.

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Já o indicador de confiança dos consumidores resulta da média das respostas a um conjunto de quatro perguntas que o INE faz a uma amostra de agregados familiares, nomeadamente sobre qual a situação financeira do respetivo lar (agregado familiar), nos últimos 12 meses, qual a situação financeira do lar (agregado familiar), nos próximos 12 meses, qual a situação económica geral do país, nos próximos 12 meses, e se o agregado espera gastar mais ou menos dinheiro em compras importantes (como mobiliário, eletrodomésticos, computadores ou outros bens duradouros), nos próximos 12 meses.

Os inquiridos devem responder entre cinco níveis de resposta. À primeira pergunta as respostas possíveis são: melhorou muito, melhorou um pouco, manteve-se, piorou um pouco, piorou muito ou não sabe. Para as duas perguntas seguintes as respostas possíveis são: melhorar muito, melhorar um pouco, manter-se, piorar um pouco, piorar muito ou não sabe. Para a última questão, se espera gastar mais ou menos dinheiro em compras importantes, as respostas possíveis são muito mais, um pouco mais, o mesmo, um pouco menos, muito menos ou não sabe.

São inquiridos mensalmente 2.760 agregados familiares, de acordo com o documento metodológico do inquérito qualitativo de conjuntura aos consumidores do INE. A taxa de resposta em agosto foi de 72,7% e a taxa de resposta média dos últimos 12 meses foi de 71,9%.