Um dos principais administradores do Vaticano negou esta terça-feira o risco de insolvência da Santa Sé, afirmando que as acusações do novo livro do jornalista italiano Gianluigi Nuzzi são “exageradas”, noticia a agência Associated Press (AP).

No seguimento da publicação da obra “Giudizio Universale” (Julgamento Universal), que revela que o Vaticano está à beira da insolvência, o arcebispo Nunzio Galantino, presidente do gabinete que administra os bens do Vaticano, disse hoje ao jornal Avvenire que só é necessária uma “revisão de gastos” para “reduzir os custos”, refere, citado pela AP.

O novo livro de Gianluigi Nuzzi publica uma parte do relatório escrito pelo Conselho de Economia em maio de 2018, no qual se pode ler que existe uma renovada “preocupação pelo défice que afeta a Santa Sé” e se considera que se deve informar o Papa Francisco sobre o défice ser “recorrente e estrutural” e que alcançou “níveis preocupantes, com o risco de causar insolvência na ausência de ações urgentes”.

Ao longo do livro são citados alguns ‘buracos’ nas finanças do Vaticano, como as contas secretas milionárias de cinco cardeais da Administração do Património da Sede Apostólica.

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