Pedro Leitão, atualmente chief digital officer do Banco Atlântico Europa, um banco de capitais angolanos, é o nome que está, agora, em cima da mesa para se tornar presidente-executivo do Banco Montepio. A notícia foi avançada pelo jornal “Eco“, que dá este nome como uma proposta que obteve o consenso entre Tomás Correia (ainda presidente da associação mutualista) e Carlos Tavares (presidente do conselho de administração do Banco Montepio), depois do fracasso da nomeação de Pedro Alves.

Contactada pelo Observador, fonte oficial do Banco Montepio não faz comentários a este nome que, a confirmar-se a aprovação pelo Banco de Portugal, poderá quebrar o longo impasse na liderança do banco que é o principal ativo da associação mutualista Montepio. Até há poucas semanas, também havia um consenso entre Tomás Correia e Carlos Tavares para outro nome, Pedro Alves, mas chegou ao Banco de Portugal informação que fez com que o supervisor desse a indicação de que esse nome não passaria na avaliação de idoneidade para aquele cargo. Essa informação foi, também, noticiada pelo Observador, no dia 31 de outubro.

“Cosmética” de contas no Montepio e prémios para mascarar créditos. O relatório que trama Pedro Alves, nomeado presidente do banco

O cargo de presidente-executivo do banco está a ser exercido de forma interina por Dulce Mota, ex-Activo Bank, mas este é um nome com o qual Carlos Tavares não concorda que se mantenha no cargo de forma efetiva. A próxima “tentativa” poderá, então, passar por Pedro Leitão, que foi para o Banco Atlântico Europa em agosto de 2016 para liderar a transformação digital do banco, sendo, também, responsável pelos “pelouros” do marketing, da tecnologia e, ainda, os negócios de private banking.

Foi, também, partner da Deloitte durante quase uma década, entre 2001 e 2011. O nome vai seguir para o Banco de Portugal para ser avaliado pelo supervisor, adianta o Eco.

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