O presidente do conselho de administração do Hospital do Litoral Alentejano, Luís Matias, negou, em declarações ao Observador, que esta unidade de saúde esteja sem urgências pediátricas durante este fim de semana, como afirmou o secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), Jorge Roque da Cunha.

Estamos a trabalhar neste fim de semana sem nenhuma interrupção, com toda a normalidade e tranquilidade, igualzinha aos outros dias todos”, assegurou.

Na manhã deste domingo, em declarações à TSF e, depois, ao Observador, o dirigente revelou que o Hospital do Litoral Alentejano, em Santiago do Cacém, estava sem urgências pediátricas durante este fim de semana. “Não recebem as crianças, não há urgência pediátrica”, disse.

Agora, o presidente do conselho de administração do Hospital do Litoral Alentejano vem garantiu que “tudo” está “a funcionar normalmente”. “Estamos aqui com constrangimentos de escalas no dia 31 e 1, na área de atendimento de crianças, que não sabemos se conseguimos ainda resolver, amanhã, alguns destes turnos”, admitiu, adiantando: “No dia de Natal, estávamos com constrangimentos e conseguimos resolver”.

Jorge Roque da Cunha adiantou que, “no país, particularmente na zona de Lisboa”, “há dezenas de macas acumuladas”. O secretário-geral detalhou à TSF que há “cerca de 50 macas no [Hospital de ] Santa Maria” e que, ali, “os tempos de espera das pulseiras verdes ultrapassam as 6, 7, 8, 9 horas”. “A situação não é uma situação conjuntural, é estrutural. Dada a carência de profissionais, dada a exaustão”, disse ainda.

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