Confrontado com a decisão do Parlamento de suspender a linha circular do Metro de Lisboa, (e em alternativa obrigar o executivo a estudar a possibilidade de expandir o metro para Alcântara e Loures), Fernando Medina, presidente da Câmara de Lisboa, argumentou no twitter que, ao contrário do que os promotores e apoiantes da proposta dizem, “não haverá transferência de verbas do projeto atual para outro pela simples razão que o quadro comunitário encerrará antes da nova obra sequer aparecer”.

Medina alerta, ainda, para as consequências económicas da suspensão do projeto de construção da linha circular do Metro de Lisboa, segundo uma proposta de alteração do PAN e do PCP, e que retirará “mais de 80 milhões de euros do investimento de fundos comunitários” ao transporte público na Área Metropolitana de Lisboa, precisamente no momento que cada vez mais “esta prioridade é reconhecida como essencial”. “Além disso, o Estado pagaria multas a indemnizar os concorrentes ao concurso”, contrapõe o autarca.

A mesma reação teve o ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, que considerou “irresponsável” a suspensão do projeto.

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