A GNR está a realizar esta quarta-feira uma operação de fiscalização à apanha de bivalves e aos imigrantes ilegais que praticam a atividade na praia do Samouco, em Alcochete, no distrito de Setúbal, informou fonte policial.

“Estão a ser fiscalizados e identificados todos os indivíduos que vêm do rio, que têm amêijoas em sua posse e se estão em situação de permanência legal ou ilegal no território”, adiantou à Lusa fonte da GNR. Segundo o responsável, o objetivo da investigação é detetar irregularidades existentes, não só na apanha de bivalves, mas também na exploração de imigrantes ilegais, “algo que é inerente à execução desta atividade”.

Associada à apanha da amêijoa temos várias nacionalidades, daí estarem cá outras entidades que não só a GNR, para fiscalizar e identificar esses indivíduos que estão em situação irregular fruto da apanha da amêijoa”, explicou.

De acordo com a GNR, no local estão “centenas de indivíduos”, pelo que a operação “vai decorrer durante mais algumas horas”.

A investigação foi organizada pela GNR em colaboração com a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT).

Segundo adiantou à Rádio Observador o capitão Ricardo Samouqueiro, da GNR de Setúbal, já foram detidas duas pessoas “por desobediência após notificação para abandono voluntário do território nacional”. Além disso, o responsável adiantou que foram identificadas cerca de 600 pessoas que se encontravam no local, das quais 210 eram estrangeiras e 35 foram “notificadas para abandonar o território nacional”.

Foram ainda apreendidas oito toneladas de bivalves, nesta operação de fiscalização da GNR, que está a ser decorrer em colaboração com o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, ASAE e Autoridade para as Condições do Trabalho.

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