O calendário do PS é claro: primeiro houve as eleições das concelhias e secções, no início de fevereiro, depois as eleições federativas que se realizam este fim de semana, 13 e 14 de março, e, por fim, as eleições nacionais para a escolha do secretário-geral que culmina no congresso socialista de 29 e 30 de maio. Este era, pelo menos, o calendário traçado até o país mergulhar na crise provocado pelo novo coronavírus.
Esta terça-feira, um comunicado enviado às redações dava conta de que o PS tinha suspendido os atos eleitorais das federações do Porto e Braga e adiado todos os congressos federativos. As eleições, contudo, deverão decorrer no prazo estipulado no resto do país, inclusive em Lisboa, mas deverão seguir um memorando com regras apertadas de higiene: os elementos da mesa de voto devem estar a um metro dos votantes, e qualquer tipo de cumprimento, beijos, abraços ou apertos de mão, também estão proibidos.
Segundo o documento que foi enviado esta terça-feira pelo Secretário Nacional para a Organização, Hugo Pires, a todas as comissões organizadoras dos congressos federativos, federações, concelhias e secções, a que o Observador teve acesso, há um conjunto de regras e condições que os responsáveis pelas mesas de voto têm de seguir, à boleia do que são os procedimentos preventivos definidos pela Direção Geral de Saúde, para levarem o processo eleitoral adiante:
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