Os governos de Angola e da Guiné Equatorial querem estreitar laços de cooperação na área petrolífera, através do relançamento de acordos para a formação de quadros, produção, exploração e comercialização de hidrocarbonetos.

Segundo um comunicado da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) enviado esta quarta-feira à agência Lusa, o assunto foi abordado, segunda-feira, entre o secretário de Estado de Minas e Hidrocarbonetos da Guiné Equatorial, Santiago Nsunga, e o secretário de Estado do Ministério dos Recursos Minerais e Petróleos de Angola, José Barroso.

A nota sublinha que o encontro aconteceu numa altura em que os dois países, ambos membros da Organização dos Países de Petróleo (OPEP), estão ainda a apurar o impacto da epidemia do coronavírus e as implicações da baixa do preço do barril de petróleo no mercado global.

A Guiné Equatorial, que já tem relações estabelecidas com os Camarões, Nigéria e São Tomé e Príncipe, sublinha a nota, pode também beneficiar da longa experiência da indústria petrolífera angolana, que remonta aos anos 1900-1910, acrescida do projeto de Gás Não Liquefeito (Angola LNG), na província do Zaire, com uma capacidade de 5,2 milhões de toneladas anuais.

“Recorde-se que a ANPG tem em curso o processo de licitação de blocos no período 2019-2025 e vê na troca de informações com congéneres em África uma via importante de fortalecimento da posição do continente no contexto mundial”, lê-se no documento.

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