Pois que estive a ver de uma penada os primeiros cinco episódios da quarta temporada de “La Casa de Papel” (que em português quer dizer “A Casa de Papel”, para quem não domina o castelhano). Até deixei crescer ligeiramente as unhas para poder roê-las, tal era a excitação. Não farei aqui spoilers. Não é que não me apeteça imenso, para vos estragar a série. Apetece. Mas tive de assinar um documento que me proibia explicitamente de fazê-lo, e não quero mais problemas com a Justiça do que aqueles que já tenho. Por exemplo, só às Finanças, devo mais de um milhão de euros, imaginem. Mas isso são contas de outro rosário.

O gancho “problemas com a Justiça” não podia vir mais a propósito, pois que trata este seriado espanhol de um grupo de pessoas que anda mesmo a pedi-las. Mas, por enquanto, tem a Justiça mais problemas com eles do que o contrário.

E quem são estes malandros? Eu conto. São um bando de meliantes — cada um com o nome de código de uma cidade, desde cidades civilizadas como Estocolmo a cidades de terceiro mundo como Bogotá, passando por Lisboa, que está mais ou menos a meio entre uma coisa e outra —, chefiados por um mastermind, o Professor, que se juntou para dar o golpe do século. E já deu. Na primeira e segunda temporada, tomou de assalto — literalmente — a Casa da Moeda em Madrid.

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