O Governo de Macau disse esta terça-feira que só é possível viajar para o território, que não tem novos casos há seis dias, após a apresentação de um teste que prove que o residente não está infetado com a Covid-19.

No mesmo dia em que as autoridades indicaram que mais dois pacientes tiveram alta hospital, um deles português, o governo apresentou três novas restrições, que serão aplicadas logo à entrada do avião para Macau.

“Neste momento no estrangeiro há muitos locais que estão numa situação grave”, afirmaram as autoridades em conferência de imprensa. “Aos estrangeiros” é lhes negada automaticamente a entrada no avião, é necessário a apresentação do comprovativo de um teste de ácido nucleico e é obrigatório a medição da temperatura antes da viagem, explicaram. Se o residente apresentar febre não pode embarcar.

Macau não regista novos casos há seis dias consecutivos e mais dois pacientes receberam alta hospitalar, pelo que continuam 30 pessoas infetadas a receber tratamento à Covid-19, anunciaram esta terça-feira as autoridades. Macau registou 45 infetados desde o início do surto do novo coronavírus.

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Depois de o território ter estado 40 dias sem identificar qualquer infeção, a partir de meados de março foram identificados 35 novos casos, todos importados. Em fevereiro, Macau registou uma primeira vaga de dez casos da Covid-19. Dos 45 casos, 15 já receberam alta hospitalar.

Após a deteção de novos casos, as autoridades reforçaram as medidas de controlo e restrições fronteiriças. Uma delas é a quarentena obrigatória de 14 dias à entrada no território.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia de Covid-19, foi detetado na China em dezembro de 2019 e já infetou quase 1,9 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais mais de 117 mil morreram. Ainda nesse universo de doentes, cerca de 402 mil estão dados como recuperados.