Depois do caso relacionado com Jeffrey Epstein, o duque de York vê-se envolvido numa nova polémica: desta vez está em causa uma dívida de 8 milhões de euros que terá contraído ao proprietário de um chalé na Suíça, e uma investigação que está a ser feita à fundação de caridade que lançou, depois de ter feito pagamentos alegadamente “não autorizados” à antiga secretária, revela o jornal espanhol “El Confidencial”.

É mais uma polémica a evolver a família real britânica: o príncipe André de Inglaterra e a ex-mulher, Sarah Ferguson, compraram, em 2014, uma casa de férias na estação de ski suíça de Verbier por 21 milhões de euros, mas não terão pago o valor na totalidade, segundo avança o jornal. Ou seja, terão contraído uma dívida de oito milhões de euros, às quais acrescem os juros, ao proprietário. Depois de deixar as funções públicas e os seus deveres reais após o escândalo do sexual do caso Epstein, surgem dúvidas de que o príncipe consiga pagar esta dívida.

Segundo o jornal “Finantial Times”, a fundação de caridade do príncipe, a “Prince Andrew Charitable Trust”, está a ser investigada por causa de transferências bancárias, no valor de 400 mil euros, que foram feitas ao longo de cinco anos a Amanda Thirsk, antiga secretária pessoal do príncipe. Estes pagamentos foram considerados “não autorizados” pela Comissão da Caridade do governo inglês, tendo de ser devolvidos pela casa do duque de York.

Os curadores da organização do príncipe, Richard Perry e Nicola Mitchell, de acordo com o “El Confidencial”, garantiram que a ex-secretária recebeu os pagamentos pelo trabalho que realizava como diretora das organizações subsidiárias do Fundo de Caridade, mas mostraram-se preocupados com a reputação do príncipe.

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