O presidente do CDS-PP mostrou-se esta sexta-feira preocupado com o facto de o Hospital Amadora-Sintra ter atingido o limite da sua capacidade no atendimento a casos de Covid-19.

“É preocupante”, disse Francisco Rodrigues dos Santos, quando questionado pelos jornalistas sobre o assunto, à margem de uma visita a uma exploração agrícola na Azueira, no concelho de Mafra e distrito de Lisboa.

De acordo com a edição online do Expresso, o aumento de casos de Covid-19 nos concelhos de Sintra e Amadora fez chegar ao limite a capacidade do Hospital Fernando Fonseca, antigo Amadora-Sintra.

Nesta unidade, estão internados 70 infetados, o que levou o hospital a pedir apoio a outros hospitais da região de Lisboa e Vale do Tejo, tendo sido transferidos 10 doentes para o Centro de Apoio Militar Covid-19, o antigo Hospital Militar de Belém, agora reabilitado, e outros para o Hospital de Abrantes.

Para o líder do CDS-PP, a resposta do Serviço Nacional de Saúde à pandemia, que admitiu ser “eficaz”, “foi feita à conta dos doentes não Covid, com o adiamento de consultas e mais quatro mil mortos, quando comparado com períodos homólogos de anos anteriores”.

Neste sentido, lembrou que o CDS-PP já propôs que o Governo contratualize serviços de saúde com o setor particular e social “para atender todos os doentes e haver capacidade de resposta para tratar da doença e salvar vidas”.

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