790kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Pepa voltou em cima do Tanque para fazer a revolução (a crónica do Tondela-P. Ferreira)

Este artigo tem mais de 3 anos

Pepa voltou ao estádio do clube que orientou por 3 anos e ganhou sem reservas, assente em dois golos de Douglas Tanque (1-3). P. Ferreira praticamente assegurou manutenção, Tondela voltou a perder.

O avançado marcou duas vezes ainda na primeira parte e deixou o P. Ferreira em boa posição para garantir a vitória
i

O avançado marcou duas vezes ainda na primeira parte e deixou o P. Ferreira em boa posição para garantir a vitória

LUSA

O avançado marcou duas vezes ainda na primeira parte e deixou o P. Ferreira em boa posição para garantir a vitória

LUSA

Um empate, uma vitória e uma derrota. À entrada para a receção desta quarta-feira ao P. Ferreira, o Tondela já tinha passado por todos os resultados possíveis nesta retoma mas só procurava repetir um, o do meio e aquele que conquistou frente ao Desp. Aves há duas semanas. Além disso, a equipa de Natxo González tinha como ambição registar um dado ainda inédito esta temporada: somar duas vitórias seguidas em casa.

Mas tudo isto são apenas diagonais que vão dar à avenida principal. Na verdade, o Tondela precisava de ganhar para aproveitar a derrota do V. Setúbal com o Rio Ave, para ultrapassar, ainda que à condição, o Gil Vicente, e para se afastar do Marítimo e precisamente do P. Ferreira, depois dos estragos deixados pela derrota em Alvalade. Com 29 pontos, a equipa tinha ainda noção de que três pontos significavam alcançar e superar a importante barreira psicológica dos 30 pontos — algo que, à partida, não dá como garantido mas costuma ser a fasquia necessária para garantir matematicamente a manutenção na Primeira Liga.

Treinador do Tondela quer “foco total” na receção ao Paços de Ferreira

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Talvez por isso, na antevisão, Natxo González tenha realçado a importância do foco e da concentração da equipa contra o P. Ferreira. “O único pedido que faço aos jogadores para amanhã [quarta-feira] é para fazerem o que estamos a fazer muito bem e que se esqueçam do mundo e do exterior, que foquemos toda a atenção no jogo com máxima confiança e segurança, que é o mais importante nestes momentos e nos últimos jogos. Foquem toda a atenção no que podemos controlar”, disse o treinador espanhol, que comentou ainda o facto de Pepa, atual técnico do P. Ferreira, ter saído do Tondela apenas no final da época passada depois de ter orientado a equipa durante dois anos e meio.

“O Pepa conhece esta casa, este estádio, conhece vários jogadores e, logicamente, é um ponto a favor, mas não é decisivo. Nós também conhecemos a forma de trabalhar de Pepa e o que pode acontecer no jogo. Apesar de haver um maior conhecimento, em nenhum caso isso é decisivo, há outras situações mais decisivas para uma ou outra equipa ganhar”, considerou González. Pepa, por outro lado, não escondeu o “sentimento um pouco nostálgico” no regresso ao Estádio João Cardoso. “Neste momento, o Tondela é adversário, mas é sempre um sentimento esquisito, um misto de sensações e de emoções, mas não escondo que é uma sensação muito especial, dois anos e meio, três anos quase, não são três dias”, disse o treinador, garantindo que vai aproveitar para “matar saudades” das pessoas com quem trabalhou no clube beirão.

O jogo começou muito disputado, sem nenhuma das equipas a conseguir manter a posse de bola durante longos minutos e o setor intermédio do relvado a ser o mais ocupado. O P. Ferreira, porém, mostrou uma eficácia acima da média e abriu o marcador no primeiro lance de perigo da partida: numa transição rápida praticamente perfeita, Hélder Ferreira fez um grande passe para isolar Douglas Tanque, que à saída de Cláudio Ramos rematou para colocar a equipa de Pepa em vantagem (10′). Depois do golo, os pacenses recuaram e procuraram não cair em erros desnecessários, mantendo os setores muito próximos tanto na defesa como no ataque, de forma a diminuir as chances de o Tondela descobrir espaço entre as linhas adversárias.

Mesmo na reta final do primeiro tempo, instantes antes do intervalo, o P. Ferreira voltou a assentar num contra-ataque veloz orquestrado por Hélder Ferreira e finalizado por Douglas Tanque para aumentar a vantagem. O médio português, com mais um grande passe, voltou a abrir na esquerda para o avançado, que com um grande remate de pé esquerdo não deu qualquer hipótese a Cláudio Ramos (45+2′).

Logo no início da segunda parte, ambos os treinadores mexeram — Natxo lançou Ricardo Valente, Pepa colocou Uilton — e o Tondela assumiu a vontade de tomar o controlo da partida, enraizando a primeira fase de construção na zona do meio-campo e aproveitando a pressão mais leve do P. Ferreira. Pepelu ficou perto de reduzir a desvantagem, através de um livre direto que passou por cima (61′), mas a verdade é que mesmo com os beirões por cima e com as linhas bem mais recuadas o P. Ferreira conseguia segurar todas as ocorrências e nunca ficava descompensado. Já depois da hora de jogo, Douglas Tanque acabou por sair, incomodado com uma lesão e substituído por Denilson Pereira.

Até ao fim, e assente principalmente na certeza de que com um lance de velocidade causava mais perigo do que o adversário com uma jogada rendilhada, o P. Ferreira ainda conseguiu chegar ao terceiro golo. Na sequência de um pontapé de canto ensaiado, Pedrinho rematou forte à entrada da grande área e foi bafejado pela sorte, com a bola a desviar em dois jogadores do Tondela para enganar Cláudio Ramos e entrar na baliza (68′), sendo o autogolo atribuído a Yohan Tavares. Já nos últimos instantes, João Pedro reduziu a desvantagem (88′), na conversão de uma grande penalidade cometida por Jorge Silva.

O Pepa voltou a Tondela para ganhar de forma inequívoca, assente em dois golos de Douglas Tanque, e deixar os beirões com saudades da gestão do antigo treinador. Com esta vitória, o P. Ferreira ultrapassou o Marítimo, o próprio Tondela, o V. Setúbal e ainda o Belenenses SAD (este último à condição), saltando para o 12.º lugar e superando, tal como a equipa de Natxo González também queria, os psicológicos 30 pontos que podem significar a garantia da manutenção na Primeira Liga depois da promoção no final da temporada passada.

Assine por 19,74€

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Apoie agora o jornalismo independente

Ver planos

Oferta limitada

Apoio ao cliente | Já é assinante? Faça logout e inicie sessão na conta com a qual tem uma assinatura

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.

Assine por 19,74€

Apoie o jornalismo independente

Assinar agora