O Conselho Superior de Obras Públicas (CSOP) defende que o Governo deve construir variantes à linha do Norte “tão rapidamente quanto possível”, de acordo com o Público. O parecer deste órgão independente — que apoia o executivo na tomada de decisões sobre grandes investimentos em infraestruturas — aponta para a implementação do projeto nos próximos três anos, entre 2021 e 2023.

O Público sublinha que este é o mais caro dos 13 projetos ferroviários previstos no Plano Nacional de Investimento 2030 e um dos três a que o Conselho Superior de Obras Públicas dá máxima prioridade. O Programa de Aumento de Capacidade na Rede Ferroviária das Áreas Metropolitanas (155 milhões de euros) e a nova linha Sines – Grândola (120 milhões) completam a lista.

Com menor urgência, de acordo com o jornal, o CSOP indica a ligação da linha de Cascais à linha da Cintura (200 milhões de euros), a modernização da linha do Alentejo entre Casa Branca e Beja (90 milhões), o aumento de velocidade na ligação Lisboa – Algarve (100 milhões) e a requalificação do troço Espinho – Oliveira de Azeméis na linha do Vouga (75 milhões).

Ainda assim, o CSOP alerta o Governo que é necessário fazer um Plano Ferroviário Nacional, “devidamente fundamentado e suportado, que equacione a expansão e evolução da rede ferroviária e defina itinerários prioritários, associados a corredores geográficos com potencial de geração de procura e de valor económico, no litoral e no interior”.

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