O surto em Mora, detetado há cerca de uma semana, conta com mais de 300 pessoas “potencialmente envolvidas”, a maior parte já testada, motivo pelo qual é, na palavras de Graça Freitas, “complexo”. Até ao o momento há 40 casos identificados. “Quer a origem, quer as cadeias de transmissão do surto estão ainda sob investigação”, garantiu a diretora-geral da Saúde na habitual conferência de imprensa desta segunda-feira.
Garantido que “é precoce estar a fazer afirmações sobre origem e cadeias subsequentes”, avançou um segundo surto em Montemor-o-novo, na freguesia de Ciborro, possivelmente relacionado com a situação em Mora, o qual já conta com 24 casos de infeção. Segundo Graça Freitas, ambos os surtos parecem estar relacionados, mas “só quando as investigações terminarem é que podemos reconstituir aquilo a que se chamam as cadeias de transmissão”. A diretora-geral da Saúde esclareceu que já foram feitos 225 testes “neste segundo foco possivelmente relacionado com o primeiro”.
Ainda sobre surtos, mas desta feita mais a norte, a diretora-geral da Saúde deu o exemplo do concelho de Vila do Conde e salientou que estes “são de origem familiar e social”, motivo pelo qual fez um alerta às famílias ao garantir que as distrações no convívio familiar podem levar a contágios. Relativamente às medidas da região Norte, esclareceu ainda que a região teve desde o início um gabinete de crise. “Tem toda esta experiência acumulada, cremos que irá controlar estes surtos mais recentes.”
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