Cerca de 500 casas, a maioria de construção precária, e serviços públicos sofreram danos no temporal de sábado em Chimoio, no centro de Moçambique, que matou cinco pessoas, disseram as autoridades à Lusa no mais recente balanço.

Um total de dez famílias estão em abrigos temporários, criados pelo Governo, e outras 29 recebem assistência alimentar.

O vendaval destruiu ainda três postos de saúde, duas escolas e oito locais de culto religioso nos distritos de Chimoio e Gondola, segundo o balanço do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC).

“Já há lições de eventos anteriores: estes fenómenos repentinos vão ocorrer sempre em Manica”, região afetada, disse à Lusa Alexandre Tique, delegado provincial do Instituto Nacional de Meteorologia (INAM).

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“Precisamos de nos começar a adequar a estes eventos com a manutenção das residências, precárias ou convencionais”, acrescentou.

Em 2017, também a 10 de outubro, um vendaval com as mesmas características provocou destruição severa na cidade de Chimoio.

Cinco pessoas morreram no sábado, quatro devido ao desabamento de casas e muros e uma atingida por um raio, durante a passagem, no sábado.

Outras cinco pessoas sofreram ferimentos depois de as suas residências terem desabado durante o fenómeno meteorológico, que juntou ventos fortes, trovoada e chuva de granizo.

O temporal movimentou-se para norte e no domingo provocou 17 feridos no distrito de Gurue, província da Zambézia.

Naquela zona houve também desabamento de casas e destruição de infraestruturas.