Deve o Governo restringir os movimentos dos portugueses no Natal e Ano Novo? A resposta da maioria dos portugueses é sim, de acordo com o barómetro da Aximage para o Jornal de Notícias e a TSF. Os maiores defensores de que se ponha um travão aos encontros familiares no Natal são os mais velhos, com 82% dos maiores de 65 anos a responder afirmativamente à pergunta. Quando em vez do Natal se fala do Ano Novo, o valor ainda é mais alto e 90% dos inquiridos desta faixa etária concordam com as restrições.

No geral, sem olhar para os resultados por idades, 71% concordam com as restrições no Natal e uma fatia ainda maior, 78%, concorda com o corte de mobilidade no Ano Novo.

As proibições deste fim de semana também são bem aceites: 67% dos inquiridos concordam com o estado de emergência, 57% com a proibição de sair do concelho de residência e 67% com o recolher obrigatório imposto  nos dois fins de semana prolongados de dezembro.

Em contrapartida, só um em cada cinco portugueses é contra uma decisão do Governo no sentido de restringir movimentos na época das festas: 15% dos inquiridos rejeitam restrições à festa de passagem do ano, com resistência maior (27%) entre os mais jovens (18 aos 34 anos) e entre os que vivem na Área Metropolitana de Lisboa (25%).

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