Morreu este sábado, aos 59 anos, o jornalista Pedro Camacho, que se encontrava em internamento hospitalar há cinco semanas, depois de ter sido diagnosticado com Covid-19. O antigo diretor da Visão e antigo diretor de informação da Agência Lusa ocupava atualmente, e desde 2018, as funções de diretor de Inovação e Novos projetos da agência noticiosa.

Pedro Camacho foi também editor de Economia e subdiretor do Jornal Público e coordenador e editor de economia no Diário de Notícias.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, já lamentou a morte de Pedro Camacho, lembrando “uma longa e brilhante carreira como jornalista”, que “deixa a sua marca na comunicação social portuguesa e deixa também memórias de competência, camaradagem e profunda argúcia junto dos seus leitores e dos seus companheiros de profissão”.

Numa nota publicada no site da Presidência, Marcelo Rebelo de Sousa destaca ainda que Pedro Camacho era “filho da também recentemente falecida Helena Marques, com os seus irmãos Paulo e Francisco” de toda uma “família que se notabilizou pela escrita e pelo jornalismo, à qual o Presidente da República deixa um abraço de amizade e sentidos pêsames”.

O antigo diretor do Expresso, Henrique Monteiro, também lamentou a morte de Pedro Camacho através das redes sociais. Henrique Monteiro lembra um “grande jornalista” e “grande camarada”.

O presidente do Conselho de Administração da Lusa, Nicolau Santos, também enviou uma nota aos funcionários da Lusa a lamentar o falecimento, lembrando que “na Lusa Pedro Camacho destacou-se pela suas reconhecidas capacidades de agregar vontades e dirimir conflitos, tendo seguramente o reconhecimento destas suas características por todos os profissionais da Agência [Lusa]”.

Nessa mesma nota, Nicolau Santos, refere que Pedro Camacho “filho de Rui Camacho e Helena Marques, falecida recentemente também vítima de covid-19, integra uma linhagem de excelentes jornalistas, sendo seus irmãos Paulo e Francisco Camacho”. O presidente do Conselho de Administração da agência noticiosa diz ainda que “a Lusa perde um dos seus mais prestigiados jornalistas”.