A Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP) vai reduzir a oferta em cerca de 12% nos dias úteis a partir de segunda-feira, sendo que a operação dos elétricos históricos já se encontra suspensa, anunciou esta sexta-feira a empresa.

Em comunicado, a operadora refere que esta alteração surge devido ao regresso do dever de recolhimento domiciliário, ao encerramento de várias atividades económicas e ao retorno ao teletrabalho, entre outras medidas aplicadas no seguimento do novo estado de emergência.

De acordo com o definido, nos dois próximos fins de semana a oferta STCP mantém-se sem alteração face aos anteriores, com a atual redução de serviço a partir das 13h00 em nove linhas — 207, 208, 209, 304, 403, 503, 707, 900 e ZC.

Haverá, contudo, uma exceção para o dia 24 de janeiro, por causa das eleições presidenciais, e em que a STCP irá trabalhar com o horário de “domingos e feriados”, mantendo “a oferta a 100% em todas as 69 linhas de autocarro, de modo a responder às necessidades dos seus clientes e de, assim, auxiliar os seus passageiros na livre deslocação para exercício do direito ao voto”.

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Relativamente às três linhas de elétrico da cidade do Porto (1, 18 e 22), a sua suspensão entrou esta sexta-feira em vigor. A STCP garante que existem, no entanto, soluções de mobilidade alternativa na rede STCP em modo autocarro, de forma a garantir a oferta de transporte público nessas zonas da cidade.

O Museu do Carro Elétrico também está encerrado no âmbito do novo período de confinamento, que teve início às 00h00 desta sexta-feira.

As novas medidas tomadas pelo Conselho de Ministros para controlar a pandemia de Covid-19, entre as quais o dever de recolhimento domiciliário, entraram em vigor às 00h00 desta sexta-feira, tendo como grande exceção ao primeiro confinamento o facto de as escolas permanecerem abertas em todos os graus de ensino.

A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 1.994.833 mortos resultantes de mais de 93 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP. Em Portugal, morreram 8.543 pessoas dos 528.469 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.