O Metropolitano de Lisboa vai reduzir a oferta nos dias de semana a partir de 25 de janeiro (próxima segunda-feira), na sequência da entrada em vigor do novo diploma que impõe mais medidas de confinamento, nomeadamente o fecho das escolas. A empresa informa que a redução do número de composições afetará as linhas Amarela e Azul que ajustam a sua oferta aos horários de verão. Estes ajustamentos, acrescenta, já têm como pressuposto manter o limite da capacidade em dois terços por comboio.
A Autoridade Metropolitana de Lisboa para os transportes já tinha sinalizado que a oferta iria ser reduzida por causa da suspensão da atividade escolar.
O Metro optou por continuar a assegurar 100% dos serviços nas linhas Vermelha e Verde que vão continuar a operar na sua capacidade máxima disponível nos dias úteis. No entanto, também o serviço destas linhas poderá vir a ser ajustado em função dos níveis de procura que se verificarem.
Na linha Verde, em particular a estação do Cais do Sodré, mas também o Campo Grande, são importante pontos de ligação a outros meios de transporte públicos como a linha de Cascais ou os barcos que chegam ao Cais do Sodré, e os autocarros. Já linha Vermelha serve o aeroporto e faz a ligação entre outras linhas da rede,
Também a partir de segunda-feira, vão fechar provisoriamente alguns postos de venda e atendimento ao cliente. Mantêm-se a operar os seguintes postos e espaços: Jardim Zoológico, Marquês de Pombal, Campo Grande, Cais do Sodré e Oriente, Postos Lisboa Viva Urgente: Marquês de Pombal, Espaços Cliente: Campo Grande, Espaço Navegante: Entre Campos.
O Metro vai ainda manter a redução de seis para três carruagens em cada comboio no fim de semana, mantendo os intervalos e horários já em vigor desde o início do novo confinamento a 15 de janeiro. A empresa sinaliza ainda que “vai reavaliar em permanência os efeitos da implementação destas medidas e continuará a monitorizar e a acompanhar o evoluir da situação, adotando as medidas que, a cada momento, se vierem a considerar necessárias para garantir as melhores condições de segurança e de saúde pública.”