Em cada 10 euros do novo investimento para requalificar escolas no país, 6,5 euros vão para os municípios das regiões do interior Norte e Centro, segundo o Jornal de Notícias. Estão em causa 69,4 milhões de euros (65%) de um total de 106 milhões, no âmbito da reprogramação feita aos fundos europeus do Portugal 2020.

Destes montantes, no interior, 31,6 milhões de euros serão canalizados para o Norte e outros 37,8 milhões para o Centro. Os restantes 37 milhões de euros (35%) vão para comunidades intermunicipais em que a maior parte do concelhos fica no litoral, como a Área Metropolitana do Porto e as comunidades do Cávado, de Tâmega e Sousa, de Aveiro e do Oeste.

O jornal indica que teve em conta a portaria do Governo com os territórios do interior, tendo identificado 10 comunidades intermunicipais no Norte e no Centro onde a maioria das autarquias é considerada como território de baixa densidade. São os casos de Alto Minho, Alto Tâmega, Trás-os-Montes, Douro, Ave, Beira Baixa, Coimbra, Beiras e Serra da Estrela, Médio Tejo e Viseu Dão Lafões, de acordo com o JN.

No caso da Comunidade Intermunicipal de Leiria, como apenas metade dos concelhos integra a lista do Governo com territórios interior, o jornal dividiu a meio o financiamento atribuído a essa região.

Por entidade intermunicipal, o Médio Tejo terá o maior financiamento, atingindo os 12,3 milhões. Seguem-se Ave (11,91 milhões) e Tâmega e Sousa (11,17 milhões).

Os 164 concelhos que fazem parte das referidas comunidades intermunicipais e da Área Metropolitana do Porto devem apresentar candidaturas até ao final de abril.

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