O número de casos registado esta terça-feira aumentou de forma substancial face ao mesmo dia da semana passada, de 237 para 445 casos (+18,7%), tornando-se mesmo a terça-feira com mais infeções desde 6 de abril (quando houve 874 casos).
Desde então foram registados menos casos a 13 de abril (408), 20 de abril (424), 27 de abril (353), 4 de maio (258), 11 de maio (268), 18 de maio (386) e 25 de maio (375).
Em relação à média dos últimos sete dias, desde quarta-feira 26 de maio, é de 528 casos diários, um valor superior ao registo dos sete dias imediatamente anteriores a este período — 439 casos/dia entre 19 de maio e 25 de maio.
Com 249 casos, Lisboa e Vale do Tejo — região que engloba ainda parte dos distritos de Setúbal, Santarém e Leiria — teve mais de metade das novas incidências do país (+55,9%). Seguem-se Norte (114 casos), Centro (42), Alentejo (13), Açores e Algarve (ambos com 12) e Madeira (3).
Apesar dos números registados esta terça-feira, as recuperações foram em maior número (+678), pelo que os casos ativos recuaram (-233) para um total de 22.700.
É a primeira vez que há uma descida nos últimos sete dias, repetindo o padrão das últimas semanas: no mês passado, todas as terças-feiras tiveram redução de casos ativos, apesar de a tendência ser claramente inversa.
Esta terça-feira, o número de internados em cuidados intensivos identificados no boletim da DGS teve uma segunda descida consecutiva (menos dois doentes, para um total de 50), sendo o segundo melhor registo desde 8 de setembro. Desde então, houve menos doentes graves apenas no passado sábado, 29 de maio.
Já em relação a todos os internamentos, apesar da descida face ao dia anterior (-15), continua a não ser suficiente para recuperar toda a subida registada desde este sábado. Desde então (quando havia 244 internados), registou-se um aumento até aos 283 na passada segunda-feira.
Não houve qualquer morte registada nesta terça-feira. É a quarta vez que acontece na última semana. No total, desde 26 de maio, houve quatro óbitos.