A edição do festival de Vilar de Mouros prevista para este ano, em Caminha, foi cancelada e adiada para 2022, mas a organização vai começar este mês a apresentar o cartaz, divulgou esta terça-feira a promotora.

Em julho de 2020, a organização anunciara o regresso do histórico festival para este ano, entre 26 e 28 de agosto, com a presença de Iggy Pop, Bauhaus, Wolfmother e Legendary Tigerman, mas “novos adiamentos nas digressões dos artistas internacionais desfizeram meses de duros esforços” para tornar possível o regresso do mais “antigo dos festivais do nosso país” à aldeia de Caminha, no distrito de Viana do Castelo. A edição 2022 está agora marcada para os dias 25, 26 e 27 de agosto.

“A todos os que não desistiram de nós e do EDP Vilar de Mouros, primeiro em 2020 e depois em 2021, e guardaram os seus bilhetes: Obrigado. Porque nós acreditámos e empenhámo-nos, até ao último segundo, na sua realização — por todos vocês, pelos artistas, pelos habitantes de Vilar de Mouros e de Caminha, pelos profissionais e parceiros que tornam o festival possível, ano após ano. Mas fomos travados, quando já estávamos perto de começar as montagens do nosso e vosso Festival”, refere a promotora Surprise & Expectation, numa mensagem esta terça-feira enviada à imprensa.

“Os portadores de passe geral ou de bilhete diário para o EDP Vilar de Mouros de 2021 têm assegurada a sua entrada na edição de 2022”, garante a organização, que adianta, porém, que a realização do festival “passa pela manutenção, uma vez mais, do bilhete adquirido ou mesmo pelo upgrade para um passe geral, no caso dos portadores de bilhetes diários”.

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“Quem não tiver essa possibilidade poderá requerer, de forma incondicional, a devolução do valor dos bilhetes adquiridos nas respetivas plataformas de ticketing“, refere. Também no concelho de Caminha, a organização do festival SonicBlast anunciou o cancelamento e adiamento da edição prevista para este ano para 2022, num novo local, estando já confirmados, para a décima edição, 23 nomes.

Por causa das restrições para limitar a propagação da Covid-19, pela situação pandémica noutros países, pelos diferenciados ritmos de vacinação e pela falta de clarificação das regras de realização deste tipo de eventos, foram já adiados vários festivais de música, entre os quais o ID No Limits e o CoolJazz (ambos em Cascais), o Alive (Oeiras), o Rock in Rio Lisboa, o Super Bock Super Rock (Sesimbra), o Bons Sons (Tomar), o Primavera Sound (Porto), o Boom Festival (Idanha-a-Nova), o Barroselas Metalfest, o Músicas do Mundo de Sines, o Gouveia Art Rock, o Rolling Loud (Portimão) e o Summer Fest (Ericeira, Mafra).

Até agora, continuam marcados os festivais Sudoeste (Odemira), no distrito de Beja, e Paredes de Coura, também no distrito de Viana do Castelo, todos em agosto.