A portuguesa Loqr (lê-se “ló-quer”), uma startup que “assegura soluções digitais” a instituições financeiras, anunciou que recebeu um investimento de oito milhões de euros numa ronda série A (ronda inicial angariação de capital). Em comunicado, a fintech, termo utilizado para startups de tecnologia financeira, divulga que o montante vai ser usado para reforçar a expansão internacional e para aumentar a equipa, indo abrir “mais 40 vagas nas próximas semanas”.

Esta ronda de investimento contou com os fundos da Iberis Capital e da Semapa Next, além da participação de atuais investidores, como a EDP Ventures, o BiG Start Ventures e a HCapital. As duas últimas entidades participaram na ronda através de fundos, em parceria com o Banco Português de Fomento, refere a startup.

João Henriques, sócio da Iberis Capital, diz que “a LOQR é um operador com uma abordagem tecnológica única e inovadora na transformação digital e desmaterialização do setor bancário, assente no desenvolvimento de propriedade intelectual e I&D (investigação e desenvolvimento)”.

João Freire de Andrade, diretor executivo do BiG Start Ventures, afirma que “hoje, mais do que nunca, não há nenhum banco pronto para o futuro digital que não precise da LOQR”. Outro dos investidores, Luís Manuel, presidente executivo da EDP Ventures SCR, diz que “o sucesso que a LOQR está a ter na oferta de ferramentas para gestão do ciclo da vida da identidade digital dos clientes para o setor financeiro será replicado noutras indústrias, incluindo a da energia”.

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A LORQ tem sede em Felgueiras e foi fundada em 2015 por Ricardo Costa, presidente executivo da startup, Pedro Borges, diretor comercial, e João Cerdeira, chefe de operações. Desde que iniciou a atividade, a empresa conta com vários bancos portugueses como clientes, como: ActivoBank, Banco Montepio, Banco Português de Gestão, Banco Santander, BiG, Caixa Geral de Depósitos, Montepio Crédito e Novo Banco. Atualmente, a fintech está “focada” na expansão para “a região EMEA (Europa, Médio Oriente e África)”.

Em apenas cinco anos, passámos de ser uma empresa nova e desconhecida no setor financeiro para líder de mercado, com clientes de referência em Portugal, Espanha e Noruega. Provamos que é possível fornecer serviços financeiros seguros de forma remota e estamos obviamente orgulhosos do nosso percurso até ao momento, sobretudo na agilização de processos, em detrimento de esperas, deslocações e aborrecimentos”, diz Ricardo Costa.

As vagas de trabalho que a empresa vai abrir são para funções de “Backend Software Engineer, Business Developer, Business Analyst & Quality Assurance, Content Marketer, DevOps Engineer, Frontend Software Engineer, Product Manager e SOC Analyst”. A startup conta, até ao momento, com 50 funcionários e e diz que quer duplicar este número “até ao final do ano”.

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