O candidato presidencial são-tomense Guilherme Posser da Costa felicitou esta segunda-feira o Presidente eleito, Carlos Vila Nova, que ganhou a segunda volta das presidenciais, e defendeu que “a verdadeira vitória será eliminar a pobreza” que ainda afeta milhares de cidadãos.

“Apesar de algumas irregularidades, os resultados provisórios divulgados pela Comissão Eleitoral Nacional apontam uma tendência de vitória do candidato Carlos Vila Nova. Já lhe telefonei para o felicitar”, comentou esta segunda-feira Posser da Costa, numa declaração à imprensa num hotel na capital.

“Já lhe telefonei para o felicitar, fazendo parte da minha posição em respeitar os resultados definitivos, e caso confirmem a sua vitória, desejar-lhes sucessos para o bem de São Tomé e Príncipe“, adiantou.

Carlos Vila Nova foi eleito Presidente de São Tomé e Príncipe, à segunda volta, com 57,54%, com um total de 45.481 votos, indicam resultados provisórios divulgados esta madrugada. Guilherme Posser da Costa obteve 42,46% da votação, com um total de 33.557 votos.

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“Voltei a constatar os enormes desafios de milhares de são-tomenses que lutam diariamente para sobreviver. Por isso, a verdadeira vitória será eliminar essa pobreza que atenta contra a dignidade humana e os valores básicos de uma sociedade, corroendo princípios e valores que nos são caros”, disse o candidato.

Posser da Costa comprometeu-se a manter-se “vigilante” e a “contribuir” para que seja alcançado “este objetivo comum”.

O candidato agradeceu o apoio do seu partido, Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe — Partido Social Democrata e das restantes forças da ‘nova maioria’ — Partido Convergência Democrática e coligação UDD/MDFM -, bem como de outros candidatos da primeira volta.

Este apoio permitiu-me superar os enormes obstáculos que as conjunturas do país colocaram à minha candidatura“, disse.

Na sua intervenção, que reconheceu não ser o discurso que gostaria de fazer no dia seguinte ao da segunda volta das presidenciais, Posser da Costa referiu ainda que a campanha, que se atrasou quase um mês devido a diferendos políticos e jurídicos, mostrou que os são-tomenses continuam a ser “um povo pacífico que sabe superar na paz as suas diferenças e preservar os ganhos do regime democrático” em vigor desde 1990.

Afirmou-se “orgulhoso” dos resultados obtidos nesta segunda volta, em que praticamente duplicou os votos.