Vinte anos depois do atentado às Torres Gémeas, no dia 11 de setembro de 2001, ainda estão por identificar 1.106 vítimas mortais. Os Investigadores da cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos da América, identificaram recentemente mais duas pessoas que morreram no ataques. Autoridades garantem que todos os mortos serão identificados, “não interessa” quanto tempo demorar.

Através de uma análise de ADN foram identificados Dorothy Morgan e um homem cujo nome não foi revelado a pedido da sua família. Estes indivíduos foram, respetivamente, as vítimas número 1.646 e 1.647 a serem identificadas, de entre as 2.753 mortes no World Trade Center.

“Há vinte anos, fizemos uma promessa às famílias das vítimas de que iríamos fazer o que fosse preciso, durante o tempo que fosse preciso, para identificar os seus entes queridos, e com estas duas novas identificações, continuamos a cumprir essa obrigação sagrada”, disse Barbara A. Sampson, médica-legista chefe da cidade de Nova Iorque, citada pelo The Guardian.

“Não interessa quanto tempo passa desde o dia 11 de setembro de 2001, não iremos esquecer, e juramos usar todas as ferramentas ao nosso dispor para garantir que todos os que foram perdidos possam ser reunidos com as suas famílias.”

Os investigadores dizem que estas novas identificações foram possíveis através de uma tecnologia de sequenciação de ADN, mais sensível e rápida do que as técnicas convencionais.

No total, morreram 2.977 pessoas nos ataques. No dia 11 de setembro de 2001, dois aviões embateram contra o World Trade Center, outro atingiu o Pentágono, e um quarto avião caiu no estado de Pensilvânia.

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