Adnan Abou Walid al Sahraoui, líder do Estado Islâmico na zona do Grande Saara, foi neutralizado pelas forças francesas, comunicou esta quarta-feira à noite o Presidente francês. Emmanuel Macron não adiantou quaisquer detalhes sobre a morte de al Sahraoui, que classificou como um “grande sucesso no combate contra os grupos terroristas no Sahel”.
“Esta noite, a Nação está a pensar em todos os heróis que morreram por França no Sahel durante as operações Serval e Barkhane, nas famílias enlutadas, em todos os feridos. O seu sacrifício não foi em vão”, escreveu Macron no Twitter.
La Nation pense ce soir à tous ses héros morts pour la France au Sahel dans les opérations Serval et Barkhane, aux familles endeuillées, à tous ses blessés. Leur sacrifice n’est pas vain. Avec nos partenaires africains, européens et américains, nous poursuivrons ce combat.
— Emmanuel Macron (@EmmanuelMacron) September 15, 2021
Florence Parly, ministra francesa da Defesa, considerou a morte do líder islâmico um “gole decisivo contra o grupo terrorista” e felicitou os militares e agentes que contribuíram para a “caça a longo prazo”. “A nossa luta continua”, declarou na mesma rede social.
Le chef de l’EIGS – n°1 de Daech au Sahel – est mort à la suite d’une frappe de la force Barkhane. Je félicite les militaires et agents de renseignement qui ont contribué à cette traque de longue haleine. C’est un coup décisif contre ce groupe terroriste. Notre combat continue. https://t.co/zqNPB3HCRN
— Florence Parly (@florence_parly) September 15, 2021
Adnan Abou Walid al Sahraoui assumiu responsabilidade pelo ataque de 2017 na República do Níger, que resultou na morte de oito militares, quatro nacionais e quatro norte-americanos. O grupo tem sido responsável por inúmeros raptos de estrangeiros na região e acredita-se que tem ainda em sua posse o norte-americano Jeffrey Woodke, raptado da sua casa no Níger em 2016.
De acordo com a Associated Press, há várias semanas que circulam no Mali, país que faz fronteira com o Níger e uma das zonas em que o grupo terrorista opera, rumores da morte do líder. Estes não tinha ainda sido confirmados de forma oficial.