Quem melhor para falar sobre os riscos da destruição do planeta e da extinção de espécies do que alguém que já foi extinto? A ideia da Organização das Nações Unidas (ONU) para a sua mais recente campanha de sensibilização contra as alterações climáticas não há-de ter sido muito diferente de esta: até porque o protagonista é um dinossauro.

Através de um vídeo publicado nos canais oficiais das Nações Unidas (desde logo, no Youtube), intitulado “não escolham a extinção”, a ONU colocou um dinossauro a falar e a confrontar diretamente humanos. Um dos grandes alvos desta campanha de sensibilização passa pelos investimentos feitos na subsidiação de combustíveis fósseis.

“Oiçam, malta: sei uma coisa ou outra sobre extinção. E deixem-me dizer-vos — e isto era suposto ser óbvio — que ser extinto é uma coisa má. E levar-se a si mesmo à extinção? Em 70 milhões de anos, é a coisa mais ridícula que já ouvi!”, diz esta personagem jurássica.

Enfrentando um painel de diplomatas, o dinossauro ainda alerta: “É altura dos humanos pararem de arranjar desculpas e começarem a fazer mudanças reais”. E sugere: “Por todo o mundo há pessoas a viver em situação de pobreza. Não acham que ajudá-las faria mais sentido do que, sei lá, pagar para dizimar a vossa espécie inteira?!”. O vídeo termina com aplausos ao inspirado orador e uma mensagem concisa e simples: “É agora ou nunca”. O melhor mesmo é ver:

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