O A8 que a Audi introduziu no mercado em 2017 vai surgir com nova cara no início de 2022. A necessidade de fazer frente aos Mercedes Classe S e BMW Série 7, substancialmente mais recentes, levou a marca dos quatro anéis a refrescar a estética, acompanhando esta medida com a inclusão das mais recentes tecnologias ao serviço do entretenimento e das ajudas à condução.

O chassi do A8 continua a ter como base o Audi Space Frame em alumínio, reforçado por uma suspensão pneumática que não só nivela a carroçaria independentemente da carga e da sua distribuição, como a eleva 5 cm quando estaciona, para facilitar entradas e saídas, chegando mesmo a inclinar o veículo para o interior da curva para melhorar o comportamento e conseguir que, quem vai a bordo, não sinta o conforto beliscado pelas acelerações laterais.

É fácil distinguir exteriormente o novo A8 do antigo. A grelha mais que generosa continua presente, mas exibe um aspecto ligeiramente distinto, em conjunto com novos faróis e pára-choques. A versão longa (com 5,30 m de comprimento, que em alguns mercado, como o chinês, adopta a designação Horch) continua a ter mais 11 cm na distância entre eixos do que a versão normal (5,19 m).

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Por dentro, abunda o espaço e os assentos confortáveis, mas o destaque vai para o MIB 3, a mais recente geração do sistema multimédia da Audi, e mais conectividade, a ponto de assegurar as comunicações entre o veículo e as infra-estruturas. Vinte e três altifalantes da Bang & Olufsen distribuem os 1920 W pelo habitáculo, com o A8 a poder instalar na traseira um assento reclinável, com repousa pés e massagens. Para facilitar a tarefa de quem está ao volante, o A8 propõe três packs de ajudas electrónicas, o Park, o City e o Tour que, entre outros argumentos, inclui câmaras 360º e visão nocturna.

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Para locomover o A8, a Audi manteve a confiança no seu sistema de tracção integral quattro, na caixa automática tiptronic e em vários motores, a gasolina e a diesel, com seis e oito cilindros. A diesel a oferta limita-se ao 50 TDI, com um seis cilindros de 286 cv. A gasolina, agora mais na moda (até neste segmento mais exclusivo), a Audi propõe os A8 55 TFSI (com 340 cv), o 60 TFSI (460 cv) e o S8 (571 cv), estes últimos equipados com unidades V8.

Mas a versão com mais procura deverá ser o 60 TFSIe, o único híbrido plug-in da gama que, por isso mesmo, consegue oferecer mais potência (462 cv) e competir com os diesel em matéria de economia. Este PHEV ganha 13 cv face à versão anterior e mantém a bateria de 17,9 kWh, dos quais 14,4 são úteis.

O novo Audi A8 deverá chegar ao nosso país entre o final de Janeiro e o princípio de Fevereiro, com os preços a serem anunciados mais próximo da data agendada para a introdução no mercado português.