Investir em Lego em segunda mão é mais lucrativo do que investir em ouro, arte, ações ou vinho, de acordo com um estudo divulgado na última semana. O seu valor no mercado aumenta 11% ao ano, principalmente devido às peças de edições limitadas.

Os investigadores da Escola Superior de Economia da Rússia, responsáveis pelo estudo, justificam estes dados por ser “uma compra menos séria”. “Estamos habituados a pensar que as pessoas compram objetos como joias, antiguidades ou obras de arte como um investimento”, explica Victoria Dobrynskaya, uma das autoras do estudo.

Porém, existem outras opções, como brinquedos colecionáveis. Dezenas de milhares de negócios são feitos no mercado de Lego em segunda mão. Mesmo tendo em consideração os preços baixos da maioria dos produtos, este é um mercado enorme e pouco conhecido pelos investidores tradicionais”, prossegue.

Entre os conjuntos mais caros está a réplica do Taj Mahal em Lego e a nave “Imperial Star Destroyer”, de Star Wars. Dobrynskaya esclarece ainda que peças produzidas há 20 ou 30 “deixam os fãs nostálgicos”, o que provoca uma subida nos preços. “É preciso ser um verdadeiro fã de Lego para compreender as oscilações do mercado e ver o potencial de investimento de um determinado conjunto”.

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