Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Tóquio2020, disputados no verão de 2021 sem público devido à pandemia de Covid-19, terão custado 11,2 mil milhões de euros (ME), um valor abaixo do previsto, informou esta quarta-feira a organização.

A fatura do duplo evento desportivo, que tinha sido adiado em um ano, custou 1,45 mil milhões de ienes [11,3 milhões de euros, ao câmbio atual], segundo a estimativa apresentada, abaixo dos 1,64 mil milhões previstos [cerca de 12,9 milhões de euros] em dezembro de 2020.

O valor divulgado fica ligeiramente abaixo dos 12,2 mil milhões de euros despendidos na organização de Londres2012, os Jogos mais caros até agora, sendo que Tóquio2020 vai continuar a rever as contas, para a divulgação definitiva dos gastos em junho de 2022.

No entanto, estes gastos, resultantes da sexta atualização orçamental, representam praticamente o dobro dos 734 milhões de ienes orçamentados na candidatura à organização da maior competição desportiva do mundo, em 2013.

A organização justificou estes valores com a redução de despesas atendendo à simplificação dos contratos com os eventos e à ausência de espetadores, que custou uma perda de receita a rondar os 90 mil milhões de ienes com a venda de bilhetes.

Os Jogos Olímpicos Tóquio2020 foram disputados entre 23 de julho e 8 de agosto de 2021 e os Paralímpicos entre 24 de agosto e 5 de setembro.

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