O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, debateu esta quarta-feira com o secretário de Estado norte-americano, o chefe da diplomacia europeia e a Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa a concentração militar russa junto à Ucrânia.
“Bom telefonema de coordenação com [Antony] Blinken, a presidência polaca da OSCE e [Josep] Borrell sobre a concentração militar da Rússia na e em volta da Ucrânia e as implicações para a segurança europeia”, escreveu Stoltenberg na rede social Twitter.
Good coordination call with @SecBlinken, @OSCE Chairmanship Poland & @JosepBorrellF on #Russia’s military build-up in & around #Ukraine and the implications for European security. Strong signal of unity at this critical time.
— Jens Stoltenberg (@jensstoltenberg) January 19, 2022
A conversa representou “um forte sinal de unidade neste momento crítico”, acrescentou o responsável da Aliança Atlântica.
Esta quarta-feira mesmo, Stoltenberg manifestou o “forte apoio” da NATO à Ucrânia durante uma conversa telefónica com o Presidente daquele país, Volodymyr Zelenski, e assegurou que não comprometerá perante a Rússia “princípios fundamentais”.
Na semana passada, a Rússia participou em diversas reuniões bilaterais com os Estados Unidos, a NATO e a OSCE para explicar o reforço militar que tem levado a cabo junto à fronteira com a Ucrânia.
Moscovo pediu à Aliança Atlântica que desista de qualquer pretensão de continuar a expandir-se perto das suas fronteiras, ao passo que a Aliança deixou claro que esse é um princípio básico para a organização ao qual não vai renunciar.
Após um encontro com o chanceler alemão, Olaf Scholz, Stoltenberg anunciou na terça-feira o envio de convites a representantes da Rússia e dos países aliados para manter reuniões que sirvam para “melhorar as vias de comunicação”.
A NATO insistiu que qualquer nova agressão militar da Rússia à Ucrânia terá um “preço elevado” para Moscovo.