O desporto está a atravessar uma daquelas fases cíclicas e inevitáveis em que os melhores dos últimos anos, os melhores das últimas décadas e até os melhores de sempre terminaram ou estão perto de terminar as carreiras: Tom Brady deixou a NFL, Cristiano Ronaldo e Lionel Messi aproximam-se dos últimos anos no futebol europeu, Roger Federer e Rafa Nadal já não têm muitos Grand Slams pela frente e Valentino Rossi despediu-se do Moto GP. Nesse sentido, é sempre bom saber o tempo que ainda temos para admirar o talento de todos — e LeBron James fez questão de estabelecer um prazo.

O jogador dos Lakers, que esta madrugada capitaneou a equipa que ganhou o All Star Game à Team Durant (163-160), garantiu que só vai terminar a carreira quando realizar o sonho de jogar ao lado do filho mais velho, Bronny. “O meu último ano vai ser para jogar com o meu filho. Onde o meu filho estiver, é aí que eu vou querer estar. Vou fazer tudo o que for preciso para jogar um ano com o meu filho. Nessa altura, o dinheiro não vai interessar”, disse LeBron James em entrevista ao The Athletic, garantindo que está disposto a aceitar um salário bem abaixo do que aufere agora e a representar qualquer equipa para partilhar o balneário com Bronny.

LeBron James “abre” novo clube e pode não ficar por aqui: 30.000 pontos, 10.000 ressaltos e 9.000 assistências

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Aos 17 anos, o filho mais velho de LeBron James é base na Sierra Canyon School, uma escola secundária na Califórnia, e é considerado um dos talentos mais promissores da sua faixa etária. Em 2024, daqui a dois anos e quando já estiver na universidade, Bronny será elegível para o draft da NBA — ou seja, LeBron James vai continuar a jogar pelo menos por mais dois anos, até 2024 e quando já tiver 39 anos, para conseguir cruzar-se com o filho.

Nesta entrevista, LeBron ainda garantiu que a possibilidade de um novo regresso aos Cleveland Cavaliers, onde começou a dar nas vistas há quase 20 anos e onde foi campeão em 2016 numa segunda passagem, nunca está descartada. “A porta não está fechada. Mas também não estou a dizer que vou voltar, não sei. Não sei o que o futuro me reserva. Nem sei quando é que vou estar livre”, disse o norte-americano, cujo contrato de 85 milhões de dólares com os Lakers termina no final da próxima temporada.