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Mapa da guerra. O que se sabe sobre a invasão russa no dia 8

Este artigo tem mais de 2 anos

No dia em que faz uma semana do início da guerra na Ucrânia, as tropas de Putin conseguiram conquistar Kherson, as sirenes continuam a soar em Kiev e o número de refugiados já atingiu um milhão.

Russia Attacks Ukraine
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Em Kiev, as sirenes tocaram várias vezes durante a noite e voltaram a ouvir-se de manhã

Getty Images

Em Kiev, as sirenes tocaram várias vezes durante a noite e voltaram a ouvir-se de manhã

Getty Images

A guerra começou há exatamente uma semana. Na madrugada de quinta-feira do dia 24 de fevereiro, a Rússia invadiu a Ucrânia e a guerra voltou à Europa. As tropas de Vladimir Putin encontraram mais resistência do que o esperado por parte do povo ucraniano e, apesar dos avanços e recuos em algumas zonas do país, só esta noite as tropas da Rússia tomaram o controlo de uma cidade: Kherson, uma cidade estratégica pela localização junto ao Mar Negro, perto da Crimeia.

Em Kiev, a capital ucraniana, as sirenes estiveram a soar durante toda a noite e voltaram a ouvir-se esta manhã, com as populações a serem aconselhadas a manter-se em abrigos após terem sido ouvidas várias explosões.

Atualizado na tarde de 3 de março de 2022

Ana Martingo/Observador

O que aconteceu durante a noite?

A noite ficou marcada por um incêndio na maior central nuclear da Europa, em Zaporizhia, que está em chamas. As forças russas estão a tentar tomá-la, mas a Ucrânia garantiu estar a resistir.

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  • O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, apelou aos países aliados para enviar mais meios aéreos, referindo que a “Rússia tem vantagem” neste domínio.
  • No outro post do Twitter, o mesmo ministro denunciou no Twitter um suposto “espetáculo” que os russos estarão a montar na torre de televisão que tomaram em Kherson: “As tropas russas providenciam ajuda humanitária enquanto falsos “habitantes” trazidos da Crimeia encenam uma “manifestação” falsa a a favor da união da região de Kherson com a Crimeia”.
  • O multimilionário por detrás da Tesla, Elon Musk, avisou os oficiais ucranianos que o risco de a rede wi-fi Starlink ser alvo de ataques pela Rússia é “alto”.
  • A Agência de Energia Atómica diz que trabalhadores de Chernobyl estão exaustos e sob “pressão psicológica” e em “exaustão moral”, alertando para “consequências extremamente sérias para as pessoas e para o ambiente na Ucrânia e no estrangeiro”.

O que aconteceu durante a tarde?

A tarde ficou marcada pelo fim da reunião entre a delegação russa e ucraniana em Brest, na fronteira entre a Bielorrússia e a Polónia. Não ficou acordado um cessar-fogo entre a Rússia a Ucrânia, tendo apenas ficado marcada uma terceira ronda de negociações para os próximos dias.

  • Apesar de não se ter chegado a um cessar-fogo, os dois países concordaram num corredor humanitário para civis e no fim das hostilidades durante um período de tempo para conseguir retirar civis. Também se concordou com a entrega de medicamentos e alimentos em locais de combate.
  • O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, desafiou Putin para um encontro, acreditando ser “a única forma para terminar com a guerra”. “Sou uma pessoa normal. Fala comigo. Eu não mordo. Não sou uma ameaça”, afirmou. O chefe de Estado alertou que, se a Ucrânia estiver sob hegemonia russa, o Kremlin vai invadir depois países como a Estónia, a Letónia, a Polónia ou a Geórgia.
  • O Presidente russo, Vladimir Putin, fez um discurso ao país, em que elogiou a “operação militar” que decorre no momento na Ucrânia. “Todos os objetivos foram alcançados”, esclareceu, dizendo que o exército está a combater “neonazis”. O líder do país está “orgulhoso” do “povo grande da Rússia” e garantiu que não vai “voltar atrás no que disse quanto aos russos e os ucranianos serem um só”.
  • Joe Biden anunciou que o país vai aplicar novas “sanções” aos “oligarcas russos”, estando “otimista” no efeito destas medidas.
  • O regime russo condenou esta quinta-feira a decisão de última hora do Comité Paralímpico Internacional, anunciada esta quinta-feira, de exclusão de atletas russos e bielorrussos dos Jogos Paralímpicos de Inverno de Beijing — que começam esta quinta-feira.
  • A China disse ser “completamente falso” que tenha pedido à Rússia que esperasse pelo fim dos Jogos Olímpicos de Inverno, em Pequim, para iniciar a invasão da Ucrânia, conforme noticiado pelo jornal The New York Times.
  • Em conversa com Macron, Putin disse que que os objetivos da operação militar russa na Ucrânia — a desmilitarização do país e o seu estatuto neutral — vão ser atingidos. Na mesma chamada telefónica, o Presidente francês sublinhou que o homólogo russo está a cometer um “erro enorme” e que “está a enganar-se a si mesmo”. “O seu país vai acabar isolado, enfraquecido e alvo de sanções durante e muito tempo”, afirmou Macron, que ficou convencido que o “pior ainda está por vir”.
  • A agência que regula o uso de forças nucleares das Nações Unidas deixou um apelo à Rússia para que “acabe com as ações” que está a levar a cabo em centrais nucleares, depois de nos últimos dias Vladimir Putin ter ameaçado usar o poder nuclear russo e ordenado ensaios com submarinos.
  • É uma corrida contra o tempo: como diz a Reuters, com a “guerra à porta”, a Presidente da Moldávia, Maia Sandu, assinou o pedido formal para que o país possa aderir à União Europeia, juntando-se assim à Geórgia, que anunciou a mesma decisão na quarta-feira, e à Ucrânia, que o fez dias depois do início da invasão.
  • O site da Embaixada da Ucrânia em Portugal foi alvo de um ciberataque e encontra-se neste momento inacessível. Não é possível entrar na página de internet do consulado da Ucrânia no Porto, nem da embaixada deste país em Espanha e em França.
  • Os tanques russos entraram numa cidade próxima da maior central nuclear da Europa, em Zaporizhzhia, havendo registo de disparos das forças russas. O Governo ucraniano já tinha avisado que ações deste género poderiam atingir, mesmo que sem querer, a central, e por isso seriam especialmente perigosas.
  • Os Estados Unidos estabeleceram uma linha direta de contacto com o ministério da Defesa russo, para prevenir “erros de cálculo, incidentes militares e a escalada” da tensão.

O que aconteceu durante a manhã?

  • A segunda ronda de negociações entre a Rússia e a Ucrânia deve mesmo acontecer e terá início marcado para o 12h. A notícia foi avançada pelo porta-voz da equipa negocial russa, Vladimir Medinsky, à Belta, agência de notícias estatal da Bielorrússia, lê-se na Sky News. Caso o local das negociações se mantenha como aquele que foi anunciado pela agência russa TASS, acontecerá em Belovezhskaya Pushcha, na região de Brest, na Bielorrússia, junto à fronteira com a Polónia.
  • A coluna militar de vários quilómetros de forças russas, que se estaria a deslocar para Kiev há alguns dias, continua “a mais de 30 quilómetros do centro” da capital ucraniana. A informação é avançada pelos Serviços Secretos britânicos, numa atualização partilhada na conta oficial do ministério da Defesa do Reino Unido. Segundo esta entidade, o avanço da coluna militar foi “atrasado pela resistência firme das forças ucranianas”, por “avarias mecânicas” e pelo congestionamento das estradas.
  • Depois de os ucranianos terem perdido o controlo da cidade de Kherson, durante a madrugada, as atenções viraram-se para Odessa, outra zona estratégica pela proximidade ao Mar Negro. As intenções das tropas russas acabaram por ser confirmadas pelo presidente da câmara de Odessa, que confirmou que era possível ver navios russos a “chegar a Odessa”. Até ao momento não há informação sobre se há ou não avanços no terreno ou por mar.
  • Já a cidade de Kharkiv, a segunda maior da Ucrânia, mantém-se em mãos ucranianas, bem como Chernihiv e Mariupol. Este local foi alvo de vários bombardeamentos por parte dos russos, que atingiram pelo menos três escolas, uma catedral e várias lojas. Os serviços de emergência ucranianos revelaram que a estratégia russa levou à morte de 34 pessoas, entre elas dez crianças, e 285 feridos.
  • Um avião russo Sukhoi Su-30, que sobrevoava Irpin, foi abatido pelas forças armadas ucranianas. Trata-se de uma pequena cidade situada a noroeste de Kiev, que tem funcionado como uma espécie de “satélite” da capital ucraniana, e onde as tropas da Ucrânia chegaram a rebentar uma ponte para dificultar a chegada dos russos a Kiev.
  • As Forças Armadas da Ucrânia voltaram a fazer um balanço relativamente às baixas russas que ocorreram desde o início da invasão. Os dados divulgados revelam que já terão morrido aproximadamente nove mil tropas russas e terão sido abatidos cerca de 30 aviões russos, 31 helicópteros e 217 tanques, entre outro material de guerra atacado e apreendido. Do lado oposto, os números são muito distintos: as autoridades russas apontam para uma previsão de 498 soldados mortos.
  • O Presidente ucraniano voltou a falar, desta vez com uma palavra de esperança para os ucranianos e promessas para os russos. “Vamos restaurar cada casa, cada rua, cada cidade”, prometeu o Presidente da Ucrânia. Vlodymyr Zelensky dirigiu-se à Rússia para assegurar que o país liderado por Vladimir Putin irá recompensar os ucranianos pela invasão e pediu que aprendessem uma palavra: “Reparar.”
  • A Alemanha anunciou que vai enviar 2.700 mísseis anti-aéreos adicionais para a Ucrânia. Trata-se do segundo envio de armamento por parte de Berlim, que já tinha anunciado o envio de mil lança-rockets antitanque, 500 mísseis terra-ar Stinger, nove peças de artilharia, 14 veículos blindados e 10 mil toneladas de combustível.
  • O Comité Paralímpico Internacional voltou atrás na decisão e proibiu os atletas russos e bielorrussos de participarem na competição que se realiza entre sexta-feira e o dia 13 de março. Andrew Parsons, presidente do Comité Paralímpico Internacional, referiu que “o desporto e a política não se devem misturar”, mas admitiu que “a guerra chegou aos Jogos sem culpa própria” e que a invasão russa à Ucrânia está a “influenciar” o evento, o que levou à decisão.
  • As imagens da guerra continuam a circular com imensa velocidade nas redes sociais e ganham importância na narrativa ucraniana. Esta manhã, o ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros, Dmytro Kuleba, partilhou uma fotografia de cidadãos ucranianos que bloquearam uma estrada, em Energodar, para impedir o avanço das tropas russas e descreveu a atitude do povo como uma “verdadeira guerra popular pela Ucrânia”. “Putin não tem hipótese de ganhar a isto”, escreveu no Twitter. Na publicação, o governante voltou a apelar aos países para que apoiem a Ucrânia: “Precisamos dos parceiros para ajudar a Ucrânia a defender-se. Principalmente pelo ar. Fechem o espaço aéreo agora.”
  • A nível económico, as agências de notação financeira Fitch e Moody’s colocaram a Rússia ao nível de lixo. E registou-se ainda a subida da cotação do petróleo Brent, negociado na bolsa ICE de Londres e que serve de referência às importações portuguesas, continua sem dar sinais de abrandar. Os contratos futuros superaram esta madrugada os 118 dólares por barril, pela primeira vez desde fevereiro de 2013.
  • Ainda no mundo empresarial, a Biedronka, a cadeia da Jerónimo Martins na Polónia, retirou de venda 16 produtos de origem russa e bielorussa, e desceu preços de cerca de 50 produtos de primeira necessidade em 43 lojas localizadas perto da fronteira com a Ucrânia.

O que tinha acontecido durante a madrugada?

  • O regresso à mesa de negociações, que esteve marcado para a noite de quarta-feira, deverá acontecer esta quinta-feira. Segundo a agência russa TASS, a segunda ronda de conversações acontecerá em Belovezhskaya Pushcha, na região de Brest, na Bielorrússia, junto à fronteira com a Polónia. Rússia e Ucrânia voltarão a conversar sobre o conflito e a apresentar exigências que permitam colocar fim à guerra que se trava em terreno ucraniano.
Russian-Ukrainian talks in Belarus

Anadolu Agency via Getty Images

  • Durante a noite, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, voltou a publicar um vídeo nas redes sociais, com uma mensagem de vitória e esperança: “Somos uma nação que quebrou os planos do inimigo numa semana.” O chefe de Estado da Ucrânia referiu-se aos soldados russos como “crianças confusas” que estão a ser “usadas” e disse que “a moral do inimigo está constantemente a deteriorar-se” e que há soldados a voltar para a Rússia por “não saberem o que estão a fazer” na Ucrânia.
President Volodymyr Zelensky, in his video address, demanded

SOPA Images/LightRocket via Gett

  • O conflito armado começou há exatamente uma semana. Em jeito de balanço, as tropas russas têm encontrado mais dificuldades em avançar no terreno e em conquistar alguns pontos estratégicos do que seria previsto por Vladimir Putin. Kiev tem sido a maior prova de resistência, com os soldados russos a procurarem tomar a cidade desde o início do conflito.
  • O dia já nasceu na capital ucraniana e, apesar do barulho das sirenes que se fez ouvir durante toda a noite nesta cidade (e que já se repetiu esta manhã), a capital mantêm-se nas mãos dos ucranianos.
  • O mesmo não aconteceu em Kherson, no sul da Ucrânia, perto da península da Crimeia e uma zona estratégica pela proximidade ao Mar Negro e a Odessa. As autoridades ucranianas confirmaram que perderam o controlo desta cidade portuária e que este passou para as mãos dos russos. Kherson, tem cerca de 290 mil habitantes e é o maior centro urbano capturado pelas forças russas desde o início da invasão. Durante a manhã, o presidente da câmara de Odessa confirmou ainda que há navios russos a “chegar”, o que confirma a intenção dos russos de alcançar este local.

Future Publishing via Getty Imag

  • Já a cidade Mariupol, situada no sudoeste da Ucrânia e que tem sido cercada por forças russas e por rebeldes pró-Moscovo, continua nas mãos dos ucranianos. A cidade tem sido bombardeada e ficou sem eletricidade na quarta-feira, mas as forças armadas asseguraram que a Rússia “não atingiu o seu objetivo principal de capturar Mariupol” e não chegou à “fronteira administrativa” de Donetsk e Lugansk.
  • Também Kharkiv, a segunda maior da Ucrânia, continua a nas mãos ucranianas. Contudo, a cidade tem sido um dos alvos preferenciais dos russos, nomeadamente com vários bombardeamentos durante os últimos dias. Segundo a CNN, nas últimas horas, pelo menos três escolas, uma catedral e várias lojas foram atingidas pelos ataques das forças de Putin.
  • Ao oitavo dia de guerra na Ucrânia, o número de pessoas que foge do conflito armado após a invasão russa continua a subir. Durante a madrugada, o alto-comissário das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) informou, na sua conta pessoal do Twitter, que até agora se estima já a existência de um milhão de refugiados. A fuga é feita através dos países que fazem fronteira com o Ucrânia, principalmente a partir da Polónia, Hungria, Roménia e Moldávia.
  • Houve mais números em destaque durante as últimas horas, nomeadamente o de civis mortos até à meia-noite do dia 1 de março. A ONU revelou que, até essa data, contabilizam-se 752 vítimas civis devido ao conflito armado causado pela invasão russa. Destas vítimas, morreram 227 e 525 ficaram feridas. Durante os últimos dias tem sido possível ver ataques russos em territórios civis na Ucrânia, desde bairros residenciais a hospitais, o que poderá aumentar este número nos próximos dias.
  • Do outro lado da fronteira, há russos que continuam a protestar contra a opção de Vladimir Putin ter iniciado uma guerra em território ucraniano. Os protestos prosseguem, bem como os detidos. Fontes da OVD-Info, organização de defesa dos direitos humanos que rastreia detenções políticas, revelaram que já foram detidos mais de sete mil manifestantes durante a primeira semana de conflito armado.
  • O Comité Paralímpico Internacional voltou atrás na decisão e proibiu os atletas russos e bielorrussos de participarem na competição que se realiza entre sexta-feira e o dia 13 de março, revelou a organização em comunicado.

Uma semana de guerra. O que se sabe sobre a invasão russa da Ucrânia

Artigo atualizado às 11h18

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