Se eleições fossem hoje, os partidos à direita teriam mais votos que o PS, revela o barómetro de setembro da Intercampus, para Correio da Manhã, CMTV e Jornal de Negócios.

Depois de na mesma sondagem, no mês passado, o PS ter alcançado 33,1% das intenções de voto, o partido do governo cai agora para os 30,6%, com a distância para o PSD, que era de cerca de 10 pontos percentuais, a encurtar para os 6 — 24,7% dos inquiridos disseram que votariam no partido agora encabeçado por Luís Montenegro, caso fossem chamados às urnas.

Na conjugação com as intenções de voto no Chega, que se consolida como terceira maior força partidária, com 9,2% (em agosto tinham sido 8,4%), e na Iniciativa Liberal, que caiu de 7,1% no mês passado para 5,2%, a direita já suplantaria os resultados do PS — 39,1%.

À esquerda, o Bloco obteve exatamente a mesma percentagem de IL, 5,2% e a CDU não vai além dos 2,9%. PAN, Livre e CDS têm, respetivamente, 2,5%, 1,8% e 1,1% das intenções de voto.

Na comparação direta entre os líderes dos dois maiores partidos, António Costa mantém vantagem: questionados sobre qual seria o melhor primeiro-ministro para enfrentar a atual crise económica, 43,6% dos inquiridos votaram no secretário-geral do PS; 30% responderam Luís Montenegro.

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