Os alemães da Audi comprometeram-se com aquele que deverá ser o projecto mais complexo da sua história na competição. A partir de 2026, haverá um motor de F1 construído pela Audi, bem como uma equipa oficial da marca germânica presente em todos os Grandes Prémios do ano com dois carros. Se o desenvolvimento do motor será realizado internamente pela Audi, a concepção, produção e desenvolvimento do fórmula estarão a cabo da suíça Sauber, equipa de que a Audi adquiriu uma percentagem significativa e que passou a controlar.

O timing que definiu a entrada da Audi na F1 coincidiu com a alteração dos regulamentos em 2026, onde o motor vai ser simplificado para ser mais barato de conceber e de fabricar. Ainda assim, a presença no campeonato de 2026 e seguintes vai implicar um investimento brutal em termos de fundos e meios humanos, uma vez que o objectivo é bater-se contra os teams da Red Bull, Ferrari e Mercedes. E não será tarefa fácil, uma vez que a Sauber já tentou, sem sucesso, conquistar um Campeonato do Mundo de F1 com a BMW, entre 2006 e 2009 e, agora (entre 2018 e 2023) com a Alfa Romeo.

Enquanto a Audi não apronta o seu motor para 2026 e, juntamente com os técnicos da Sauber, não desenvolve o novo F1 já de acordo com o regulamento técnico que vai estar em vigor dentro de quatro anos, todos os fãs da competição e, em especial, da F1 já podem deliciar-se ao volante do F1 da Audi. Claro está, tudo de forma virtual e a partir do conforto da sua sala.

O novo F1 alemão está incluído na lista de modelos disponíveis no videojogo F1 2022, desenvolvido pela Codemasters e comercializado pela EA Sports. Este simulador de condução, que passou a estar disponível a 7 de Dezembro, vai permitir que qualquer um possa pilotar o Audi de F1 ainda antes de o construtor alemão o fabricar.

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