Quase metade (48,4%) dos cidadãos extracomunitários com 18 anos ou mais encontrava-se em risco de pobreza ou exclusão social em 2021 na União Europeia, contra 19,5% dos nacionais e 27,5% dos cidadãos da UE residentes noutro Estado membro.

No que diz respeito à habitação, apenas 24,2% dos cidadãos não comunitários possuía casa própria na UE, contra 35,0% dos cidadãos da UE residentes noutro estado-membro e 74,3% dos nacionais, segundo dados do Eurostat divulgados esta sexta-feira.

A taxa de desemprego na União Europeia foi de 15,5% para os cidadãos de fora da UE, cerca do dobro da verificada entre as pessoas de outros estados membro (8,7%).

“Entre as pessoas com idades compreendidas entre os 20 e os 64 anos que vivem na UE, 59,1% dos cidadãos não pertencentes à UE estavam empregados“, menos do que os cidadãos de outros estados membros da UE (74,4%) e nacionais (74,0%), destacou a mesma fonte.

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Os cidadãos não comunitários com idades compreendidas entre os 25 e os 74 anos apresentam também maior probabilidade de terem um baixo nível de escolaridade (45,9%) do que os nacionais (22,1%) e os cidadãos da UE residentes noutro Estado membro (28,9%).

“Os nacionais registaram a percentagem mais elevada entre os que tinham um nível de escolaridade médio (46,5%), enquanto os cidadãos da UE residentes noutro estado membro representaram a percentagem mais elevada entre os que tinham ensino superior (32,0%)”, assinalou o organismo responsável pelas estatísticas na União Europeia

Em vésperas do Dia Internacional dos Migrantes, celebrado pelas Nações Unidas a 18 de dezembro, o Eurostat divulgou um conjunto de dados que tem disponível na base de dados.

A taxa de naturalização (dados de 2020) para os cidadãos não comunitários foi de 2,7%, enquanto para os cidadãos da UE residentes noutro Estado-membro foi de apenas 0,7%.