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Armas no campo de batalha e para proteger os céus. Armas políticas, económicas e legais. Estas são as ferramentas que a Ucrânia necessita para enfrentar a invasão russa, sublinhou o Presidente Volodymyr Zelensky num dia marcado por novos ataques russos às cidades ucranianas.

“Cada míssil russo contra as nossas cidades, cada drone iraniano usado pelos terroristas é um argumento que justifica a necessidade de armas. Apenas as armas neutralizam os terroristas”, afirmou o líder ucraniano no habitual discurso diário.

Zelensky defendeu ainda – e novamente – a necessidade de novos movimentos das tropas na frente de guerra para garantir a derrota da Rússia. “Seja o que for que a Rússia planeia, as nossas preparações devem ser mais fortes”, destacou, acrescentando que este é um dos temas em discussão com os parceiros.

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Este mal, esta agressão russa pode e deve ser parara com armas adequadas. O Estado terrorista não vai compreender mais nada.”

O líder ucraniano deixou um agradecimento aos países que estão a fornecer o equipamento de defesa a Kiev, lembrando que a coligação de tanques está em expansão depois de a Alemanha e os Estados Unidos prometerem, respetivamente, o envio dos modelos Leopard-2 e Abrams-M1. Esta quinta-feira chegou mais uma confirmação, com o Canadá a comprometer-se a enviar os Leopard-2 que tem em stock.

Maioria dos 37 tanques Leopard 2 que Portugal possui estão inoperacionais

Esta quinta-feira as sirenes de alerta para ataques aéreos tocaram durante a manhã um pouco por toda a Ucrânia. Segundo as autoridades, os bombardeamentos provocaram pelo menos 11 mortos e 11 feridos.

As forças ucranianas registaram ataques com mísseis e também com drones Shahed, de fabrico iraniano. No total, a defesa aérea conseguiu destruir 47 de 55 mísseis lançados pelas forças russas.