André Ventura subiu pela segunda vez ao palco da 5ª Convenção Nacional do Chega para apresentar a sua moção estratégica à liderança do partido. Sem oposição e enquanto candidato único, Ventura deixou três objetivos eleitorais: vencer cada uma das eleições; tornar o Chega o principal partido português; e chegar à chefia do Governo. “Que o teto me caia aqui em cima se não seremos líderes de um governo em Portugal”, disse.

“Candidato-me porque entendo que a oposição não tem feito o trabalho da oposição. Temos uma oposição com medo e que só ganhou vergonha de estar próximo do PS por causa do Chega”, continuou André Ventura. “O PS é como um vírus que passa pelo corpo nacional. E o Chega é a única cura para o vírus mortal socialista.”

Agarrando-se à mais recente sondagem, Ventura argumentou que “43% dos portugueses dizem que há um partido que vai crescer muito este ano, o Chega”. “O Chega vai ser o porta-voz da insatisfação nacional”. Também por isso, André Ventura aproveitou para defender que o partido não vai seguir os passos dos outros partidos da família da direita portuguesa: “Desde que PS tem maioria absoluta, os líderes dos partidos da direita saíram: CDS, PSD e IL”, notou o presidente e recandidato à liderança do Chega.

Ventura criticou também o desnorte de outros partidos da oposição, “uma oposição com medo”, uma “oposição que não tem feito o trabalho da oposição e que só ganhou vergonha de estar próximo do PS por causa do Chega”.

A pontuar o discursos, novos recados para dentro do partido. Não vale de nada determo-nos em guerras internas se não falarmos para os portugueses, insistiu Ventura. “Nem por um segundo hesitarei no dia em que entender que não tenho condições de melhorar. Nenhum de vocês terá de me empurrar para me mostrar a porta, sairei pelo meio próprio pé.”

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