É provável que o vírus que deu origem à pandemia Covid-19 tenho tido origem na fuga de um laboratório, avança a atualização de estudo classificado, referente a 2021, do departamento de energia dos Estados Unidos, e que foi fornecido à Casa Branca por legisladores americanos seniores. A notícia é avançada pelo Wall Street Journal que detalha que aquele laboratório não fazia parte de um programa de armas biológicas.

A supervionar uma rede de 17 laboratórios estatais, incluindo de Biologia avançada, o departamento de energia, que com esta atualização afasta-se da tese de transmissão natural do vírus, considera a conclusão de “baixa confiança”, cita o TheGuardian — ainda que significativa. A atualização de cinco páginas, detalha o mesmo jornal, “foi feita à luz de novas informações, estudos mais aprofundados da literatura académica e consulta a especialistas fora do governo”.

A descoberta coincide com novas informações do FBI, incluídas na atualização de um documento do gabinete de Avril Haines, diretor dos Serviços Secretos Nacionais daquele país, também aqui consideradas de “confiança moderada”.

Até agora, a tese principal para justificar a disseminação do vírus era de que este tinha sido transmitido por animais infetados a humanos. Dois estudos do verão de 2022, publicados na revista Science, concluíram que a Covid-19 teve mesmo origem no mercado de frutos do mar da cidade de Wuhuan, com amostras positivas recolhidas, sobretudo, em bancas de venda de animais vivos.

No ano anterior, um relatório da OMS considerou “extremamente improvável” que o vírus tivesse tido origem num laboratório daquela cidade chinesa, indicando também o cenário da transmissão por via de animais como o mais provável.

A China nega que a pandemia Covid-19 possa ser resultado de uma fuga dos seus laboratórios.

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