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O alto-representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros rejeitou o pedido feito pela Estónia de um pacote de quatro mil milhões de euros para aquisição de munições para a Ucrânia e pediu pragmatismo aos estados-membros.

Questionado sobre as declarações do ministro da Defesa da Estónia, minutos antes, Josep Borrell respondeu que os Estados-membros precisam de ser “realistas e pragmáticos”.

“O dinheiro não cai do céu e não é porque um Estado-membro diz que devíamos ter mais dinheiro que o dinheiro vai aparecer como que por milagre. Temos os recursos que temos e a primeira coisa a fazer é utilizá-los”, sustentou o chefe da diplomacia europeia.

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Hanno Pevkur, assim como o ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksiï Reznikov, que foi convidado para participar na reunião informal de ministros da Defesa da UE, em Estocolmo, na Suécia, pediram um milhão de munições de grande calibre para a Ucrânia.

Para isso, salientou Pevkur, seria necessário investir quatro mil milhões de euros. Contudo, o pacote em discussão é de mil milhões de euros.

Quando pudermos dar mais, ficaremos contentes (…), não vamos falar no infinito”, comentou Josep Borrell.

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A proposta que vai ser nesta quarta-feira discutida tem “três pilares”, um dos quais é o fornecimento imediato, “no espaço de semanas”, dos “stocks” existentes dentro do Estados-membros da União Europeia.

A curto prazo, o chefe da diploma europeia defendeu a utilização do que está disponível mas, em simultâneo, vai ser necessário aumentar “a capacidade de Defesa” dos 27.

O alto-representante da UE para os Negócios Estrangeiros disse ainda que apesar de a invasão da Rússia à Ucrânia ser a questão de segurança principal, há outras que não podem ser descuradas, pelo que a União tem “outros desafios geopolíticos” para onde olhar e não pode ser tudo canalizado para o conflito no leste.